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Corpo de Bombeiros Militar orienta sobre o uso correto do extintor de incêndios

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O extintor de incêndio é um equipamento essencial para combater efetivamente os princípios de incêndios e garantir a segurança em situações de emergência. Trata-se de um dispositivo portátil e de fácil manuseio, projetado especificamente para extinguir focos de incêndio em estágios iniciais. A eficácia desse equipamento depende da identificação do agente extintor do aparelho e seu uso adequado.

Com o objetivo de orientar a população, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) elaborou diretrizes para a identificação e manuseio correto dos extintores.

O comandante-geral do CBMMT, coronel Alessandro Borges Ferreira, ressalta a importância do uso correto dos extintores de incêndio e a necessidade de saber quando utilizar o mesmo.

“É importante que a população esteja familiarizada com os diferentes tipos de extintores e saiba identificar qual é o mais adequado para cada situação. Além disso, é crucial lembrar que os extintores devem ser utilizados somente em incêndios em estágio inicial e controláveis. Em casos de incêndios fora de controle ou com risco à integridade física, a prioridade deve ser a evacuação imediata do local e o acionamento do Corpo de Bombeiros ou dos serviços de emergência”, afirma o comandante.

A primeira etapa fundamental é compreender a importância da identificação dos diferentes tipos de extintores. Cada um deles é projetado para combater um tipo específico de incêndio, portanto, é fundamental saber reconhecer os símbolos e indicações presentes nos extintores, a fim de selecionar o tipo adequado para cada situação.

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Conheça os tipos de extingores e veja as orientações sobre para uso:

Tipos de Extintores

Existe uma grande variedade de modelos de extintores que se diferenciam pelo peso, agente extintor e pelo tamanho, por exemplo. Cada um indicado para combater determinadas classes de incêndio.

Extintor de Água: Utilizado para combater incêndios da Classe A, de materiais sólidos como papel, madeira, plástico ou borracha. Atua por resfriamento, não devendo ser usado em incêndios causados por líquidos, gases inflamáveis ou equipamentos elétricos;

Extintor de Gás Carbônico (CO2): Usado para combater incêndios das Classes B (causados por líquidos inflamáveis) e C (causados por equipamentos elétricos). Atua por abafamento, extinguindo o oxigênio do local;

Extintor de Pó Químico BC: Também utilizado para combater incêndios das Classes B e C. Atua por abafamento através de reações químicas do bicarbonato de sódio;

Extintor de Pó Químico ABC: Indicado para combater incêndios de todas as classes (A, B, C, D e K). Atua por abafamento através do Fosfato Monoamônico. Incêndios de classe D são os causados por metais pirofóricos como alumínio, sódio e magnésio e os de classe K são causados por óleos e gorduras,

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Extintor de Espuma Mecânica: Usado para combater incêndios das Classes A e B. Atua por resfriamento e abafamento.

Como utilizar

Para utilizar o extintor corretamente, siga a técnica conhecida como “P.A.S.S”, que significa:
  • Puxe o pino de segurança: remova o pino que impede o uso do extintor ou rompa o lacre, conforme as instruções do fabricante;
  • Aponte o jato para a base do fogo: direcione o jato do extintor para a parte inferior do fogo, não para as chamas em si. Isso ajudará a extinguir a fonte de combustão;
  • Aperte o gatilho: pressione o gatilho do extintor para liberar o agente extintor, que pode ser espuma, pó químico ou dióxido de carbono (CO2);
  • Faça movimentos em forma de “S”: enquanto direciona o jato do extintor, movimente-o de um lado para o outro em forma de “S”, cobrindo toda a área do fogo. Isso ajudará a abranger o máximo de superfície possível;
  • Após aplicar o agente extintor, observe se o fogo está completamente apagado. Caso necessário, continue a descarga do extintor.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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