MATO GROSSO
Corpo de Bombeiros reforça orientações de segurança para banhos em rios, lagos e piscinas
MATO GROSSO
O afogamento é um dos principais riscos associados a ambientes aquáticos, como piscinas, lagos e rios. Saber como prevenir e como agir ao presenciar este acidente é crucial para salvar vidas. Por isso, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) reforça as orientações sobre a adoção de medidas simples, porém eficazes, de prevenção.
Em Mato Grosso, o período quente e seco dos meses de julho a setembro atrai muitas pessoas para os ambientes aquáticos em busca de alívio do calor. Entretanto, é crucial manter a atenção, pois a maioria dos afogamentos no Brasil acontece em águas doces, como rios, lagos, lagoas e piscinas.
Respeitar as sinalizações e regras de segurança dos locais é a principal delas, pois elas foram elaboradas para identificar as áreas mais seguras para o banho. Além disso, a altura e o volume da água são aspectos a serem observados. “Água na cintura já é um indicativo de risco a qualquer pessoa, independentemente da idade”, reforça o major Saboia.
Outro ponto importante é nunca nadar sozinho. É essencial estar sempre acompanhado para que alguém possa pedir ajuda se necessário. Inclusive, quando se trata de crianças, a atenção deve ser redobrada e a vigilância frequente, pois o afogamento é a principal causa de morte de crianças entre 1 e 4 anos no Brasil, de acordo com os dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa).
A orientação é nunca deixar as crianças sem supervisão próxima quando estiverem em ambientes aquáticos. Mesmo em piscinas rasas, ou com o uso de boias de segurança, o monitoramento é fundamental. “Qualquer corpo d’água oferece riscos de afogamento. Para evitar esses riscos, a supervisão constante de crianças por pais ou responsáveis deve ser feita mesmo na presença de guarda-vidas”, enfatiza o major.
Para os adultos, além das orientações já mencionadas, é aconselhável evitar o consumo de bebidas alcoólicas antes de entrar na água, pois o álcool pode prejudicar a coordenação motora, a capacidade de julgamento e a percepção dos perigos, aumentando o risco de acidentes e afogamentos.
Ao nadar em águas abertas, como rios e lagos, é essencial evitar locais perigosos ou desconhecidos. Além disso, é fundamental verificar as condições da água, estar atento às correntezas e mudanças climáticas que possam indicar a ocorrência de chuvas, por exemplo.
“Não se afaste das margens, principalmente em locais de águas turvas e de forte correnteza em casos de rios, pois há risco de cair em bancos de areia ou buracos com redemoinhos. Não salte de locais elevados e não pule de cabeça dentro d’água. Isso pode causar lesões graves em locais rasos ou com objetos submersos”, adverte o major.
Já para quem opta por um banho de piscina, principalmente em casa, onde o ambiente é mais informal e em família, a recomendação é instalar cercas e limitar o acesso para garantir que sejam usadas apenas sob supervisão. Também é importante proteger os ralos de sucção para evitar acidentes e impedir o acionamento desses dispositivos enquanto a piscina está em uso.
Ainda de acordo com o major Saboia, seguir essas dicas de prevenção pode garantir um passeio aquático seguro. No entanto, se o cidadão se deparar com uma situação de afogamento e não saiba como proceder, a recomendação é acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros Militar pelo número 193.
“A cada 90 minutos um brasileiro morre afogado, segundo os dados da Sobrasa. Por isso, caso você presencie um afogamento, jogue um objeto flutuante para a pessoa e ligue imediatamente para o 193. Em geral, as pessoas que tentam salvar outras, sobretudo em águas abertas, também acabam se afogando. O Corpo de Bombeiros Militar está pronto para lidar com qualquer emergência em ambientes aquáticos e fornecer o socorro necessário.”, concluiu.
Para saber mais dicas sobre como se prevenir de acidentes em ambientes aquáticos, confira as redes sociais do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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