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Corpo de Bombeiros utiliza cães farejadores e intensifica busca por jovem desaparecido

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Os bombeiros militares realizam o trabalho de buscas, que já entra no terceiro dia

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) intensificou a operação de busca por um adolescente de 17 anos que desapareceu após sair de sua propriedade rural, localizada a aproximadamente 35 km de Pontes e Lacerda (a 444,6 km de Cuiabá), com a intenção de caçar em uma área de mata. O jovem está desaparecido desde a manhã de domingo (01.09).

Ele informou à família, por volta das 9h, que iria caçar perdizes na mata. Como não retornou no mesmo dia, a família acionou a equipe da 8ª Companhia Independente Bombeiro Militar (8ª CIBM) e a Polícia Militar na segunda-feira (02.09). Desde então, os bombeiros militares realizam o trabalho de buscas, que já entra no terceiro dia nesta quarta-feira (04.09).

Duas equipes de busca terrestre e três equipes especializadas com cães farejadores estão concentradas na área de mata para onde o jovem se dirigiu. Os cães desempenham um papel crucial na varredura da área, utilizando mudanças de comportamento e latidos para indicar os locais percorridos pelo jovem. As equipes especializadas fazem parte dos 1º, 3º e 4º Comandos Regionais do Corpo de Bombeiros Militar.

De acordo com o 1º Tenente BM Cristhian Lorhan Ferreira Borges, comandante da 8ª CIBM, a operação em andamento é uma ação conjunta que mobiliza diversas equipes para otimizar a eficácia da busca e garantir uma abordagem abrangente e coordenada na localização do jovem desaparecido.

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“O local é de difícil acesso devido à densa vegetação próxima à propriedade. Estamos realizando as buscas nessas regiões de cerrado e mata na tentativa de localizar o jovem o mais rapidamente possível. Estamos coordenando todos os recursos disponíveis para resolver essa situação o quanto antes e garantir a segurança do adolescente”, explicou o tenente.

Além dos esforços dos bombeiros militares, a Polícia Militar, a Marinha do Brasil e mais de 100 voluntários, entre familiares, amigos e moradores da região, estão colaborando com as buscas. Voluntários estão utilizando motocicletas, drones e caminhonetes para ajudar nas operações, em razão da forte comoção causada pelo desaparecimento do jovem.

Segundo informações fornecidas pelos familiares, o jovem tem 1,68 de altura, pesa 77 quilos e estava vestindo uma camisa manga longa na cor verde escuro, com uma estampa de trator no peito, além de calça jeans azul e bota de cano curto.  Para a caça, ele levava uma arma de fogo de baixo calibre. Ainda segundo a família, ele não possui problemas de saúde e nunca havia desaparecido antes.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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