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Corrida do Bope reúne mais de 3,5 mil competidores em Cuiabá

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A Polícia Militar de Mato Grosso reuniu neste domingo (12) mais de 3,5 mil competidores na 7ª edição da Corrida do Batalhão de Operações Especiais (Bope), com trajetos de 5 km e 10 km em Cuiabá. A largada e chegada aconteceram na sede da unidade.

No trajeto de 10 km, o Bope premiou o 1° lugar com R$ 2 mil; o 2° lugar, com R$ 1,2 mil e o 3° lugar, c R$ 800. Já o percurso de 5 km, tiveram premiações de R$ 1,5 mil, R$ 1 mil e R$ 600, para o 1°, 2° e 3° lugar, respectivamente. Além da bonificação em dinheiro, os competidores ainda receberam medalhas.

O tenente-coronel e comandante do Bope, Frederico Corrêa Lima Lopes, destacou que o evento é considerado uma das principais corridas de rua de Mato Grosso. “Essa é mais uma corrida para entrar na história do Bope. É um evento idealizado para trazer recursos para o nosso projeto social, bem como aproximar a sociedade do trabalho do Batalhão”, disse.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Corrêa Mendes, elogiou a organização da corrida e garantiu a sua medalha no final do trajeto de 5 km.

“Gostaria de parabenizar a todos os militares do batalhão e dos parceiros envolvidos na realização desse grande evento. Temos um público com mais de 3,5 mil corredores, desde civil e militares, que acreditam muito no trabalho da Polícia Militar de Mato Grosso. Tive a honra em participar de mais um evento esportivo idealizado pelo nossos militares”, enfatizou.

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Mais do que um evento de rua, a Corrida do Bope é exemplo de inclusão, com a categoria para pessoa com deficiência. O estudante de arquitetura, Oziel de Santana acompanhou Carla Bussiki, que usa cadeira de rodas, durante o trajeto. “É a segunda edição que participamos e gostamos muito de superar nossos desafios. Estamos felizes em poder participar de uma edição. Estaremos na próxima com toda a certeza”, garantiu.

O servidor público Rodrigo da Costa encarrou pela segunda vez o percurso de 10 km. “Foi bastante desafiador, já que eu corro apenas por prazer e fazer uma prática de atividade física regular, mas com certeza saio daqui mais motivado e disposto a correr nas próximas edições das corridas da Polícia Militar”.

Para garantir a segurança do público, o policiamento do evento contou com militares do Bope, do 3º Batalhão de PM e da 4ª Cia de Segurança Institucional da PM (Cia Palácios).

A Companhia de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (Raio) atuou na função de batedor dos atletas e o Batalhão de Trânsito e a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de Cuiabá (Semob) operaram o fechamento e controle das vias urbanas.

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Corrida Bope Kids

Nesse sábado (11.12), foi realizada a Corrida Bope Kids, para crianças de 4 a 12 anos, nas modalidades 4 a 6 anos, 500 metros; 7 a 9 anos, 700 metros; e 10 a 12 anos, 1 km; em trajeto realizado nas dependências da unidade. Cerca de 350 crianças participaram da corrida com obstáculos.

O governador Mauro Mendes e a filha Maria Luiza participaram do evento. “Gostaria de parabenizar a todos da Polícia Militar, do Bope, pela organização e convite e, mesmo de baixo de chuva, vencemos o desafio”, comemorou Mauro Mendes, garantindo participar do evento no próximo ano.

Apesar da forte chuva, a pequena Julia Nelly encarou o desafio da corrida de obstáculos. “Foi muito legal, parte de rastejar na lama foi uma das mais difíceis para mim, mas eu não pensei em desistir em nenhum momento”, ressaltou.

João Paulo saiu de Rondonópolis (220 km de Cuiabá) com os pais para participar da Corrida do Bope. “Valeu a pena vir de tão longe competir, participar e receber uma medalha. O evento foi muito bom”, disse.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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