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“Cotação disponibilizada pela Seaf nos ajuda a vender com preço justo”, conta produtora familiar

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Chuvas demais, estiagem, aumento de produção, pragas. A produção da  agricultura familiar está sujeita às mais diversas adversidades e todas podem impactar diretamente na hora da venda dos hortifrutigranjeiros, elevando ou derrubando preços. Para ajudar os produtores e produtoras familiares na hora de negociar, a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) disponibiliza em seu site a cotação semanal do programa Prohort, com valores mínimo, mais comum e máximo de mais de 60 produtos.
 
A pesquisa de preços é pela  Central de Abastecimento de Cuiabá. O objetivo é que os valores sirvam como referência na hora das negociações para evitar que os produtos sejam vendidos muito abaixo do que deve ser.

Entre a segunda e terceira semana de fevereiro, por exemplo, a caixa de sete a oito quilos de pimenta de cheiro teve um aumento de 50% no valor de mercado, passando de R$ 100 para R$ 150.  Já a caixa de 18 a 20 quilos de banana prata teve baixa de 16,67% da primeira para a segunda semana de fevereiro, passando de R$ 120 para R$ 100, e da segunda para a terceira sofreu alta de 20%, chegando a R$ 120.
 
Alessandra Carneiro de Souza, produtora familiar do Assentamento Mineira, localizado no distrito de Aguaçu, em Cuiabá, conta que só faz vendas com a cotação do Prohort em mãos.

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“Essa tabela nos ajuda muito a não vender nossos produtos com valores defasados. Com ela, recebemos um preço justo, pois mostramos que estamos trabalhando com o mesmo preço da Central de Abastecimento e que não estamos ultrapassando o que é praticado”, relata.
 
Para ter acesso à cotação do Prohort, o interessado deve entrar no site da Seaf (aqui). Depois é só clicar no documento, para baixar o arquivo. O procedimento é simples e pode ser feito até mesmo pelo celular.
 
A técnica de Desenvolvimento Econômico da Seaf, Doraci Siqueira, explica que além de estar disponibilizada no site, a cotação do Prohort é enviada pela secretaria para as unidades da Empaer no interior de MT, cooperativas, associações, e para todos os interessados que se cadastrem para receber o documento.

“É muito importante que os produtores e produtoras familiares acompanhem o Prohort para estarem informados dos preços e assim comercializar no preço justo”, reforça Doraci.
 
O Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) foi instituído pelo Governo Federal em 2005. A plataforma reúne dados sobre a comercialização de produtos hortigranjeiros nas principais Centrais de Abastecimento do país.

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A cotação de preços de todo o Brasil está disponível no site da Conab. A Seaf apoia o programa com a consolidação e distribuição das cotações para os agricultores familiares.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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