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Crédito da Desenvolve MT ajuda casal a impulsionar sorveteria: “Com esse recurso tivemos força para continuar”

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O nome surgiu de uma brincadeira entre amigos, que combinaram bolo e sorvete para batizar o empreendimento do casal Araújo. No início, eles investiram tudo o que tinham para abrir a tão sonhada empresa, desde a compra dos insumos até a primeira capacitação. E, após um ano de abertura, contaram com a Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso – Desenvolve MT para alavancar seu empreendimento.

“Aqui na Bollato, tudo é feito por nós. Quando decidimos abrir o negócio, fomos a São Paulo para aprender a fazer gelato. Nossa produção é totalmente artesanal e natural, produzimos os doces e bolos que são ingredientes dos gelatos. Todos os sabores são criados por nós”, explica Andréa.

A confeitaria sempre foi uma tradição nas famílias dos empreendedores, o que fez com que se interessassem pela produção de gelatos. Assim, uniram suas habilidades na confeitaria e o amor por sorvetes para investir no que sempre gostaram de fazer.

“Queríamos abrir um negócio, mas não sabíamos o que fazer. Percebemos que empreender é mais fácil quando gostamos do que fazemos. Como somos apaixonados por sorvetes e gelatos, buscamos técnicas e nos capacitamos para trabalhar com essa paixão”, comenta a proprietária.

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Em fevereiro de 2022, os sócios enfrentaram uma fase de estagnação e optaram por um financiamento com a Desenvolve MT. “Com esse recurso, tivemos força para continuar após nosso primeiro ano e conseguimos garantir a compra dos materiais que são essenciais para a produção dos gelatos” afirma Andréa.

Além disso, o casal pôde investir em uma expansão do cardápio, oferecendo sabores ligados à tradição culinária de Mato Grosso, como sabores de rapadura e banana da terra. Eles dedicam-se pessoalmente à criação dos mais de 100 sabores que a gelateria possui, sempre atentos às preferências e necessidades de seus consumidores. A diversidade de opções inclui gelatos sem lactose e à base de água.

Motivados pelo sucesso do negócio, o casal conta com a Desenvolve MT pela segunda vez, a partir da Linha Invest Mix, com o objetivo de melhorar a estrutura física de sua gelateria, dar mais conforto aos clientes e ter um capital de giro. Essa linha possui crédito de até R$ 1,5 milhão, com taxas de juros de até 1,20% ao mês e bônus de 30% na taxa para pagamento em dia, o que facilita a expansão de empreendimentos.

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O Governo do Estado, por meio da Agência de Fomento, tem como missão apoiar empreendedores como Ricardo e Andréa, que colocam paixão e dedicação em seus negócios. “Estamos à disposição para auxiliar empreendedores a alavancar suas empresas e transformar sonhos em realidade através de recursos financeiros. Acreditamos que cada empreendedor tem o potencial de crescer e contribuir significativamente para a economia regional, e estamos comprometidos a auxiliar nesse processo de desenvolvimento”, afirma Mayran Beckman, presidente da Desenvolve MT.

*Com supervisão de Vitória Kehl.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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