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Cridac é referência estadual no atendimento de pacientes com Transtorno do Espectro Autista

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O Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac), unidade especializada mantida pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) em Cuiabá, atende cerca de 300 pacientes com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Os atendimentos ofertados para este público contabilizam cerca de 34% em consulta médica. 

A unidade oferta acompanhamento com psicólogos, fonoaudiólogos, nutricionistas, neuropediatras, ortopedistas, otorrinolaringologistas, fisiatras, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais. Os pacientes com TEA acompanhados pelo Cridac também contam com uma sala sensorial voltada para o paciente autista.

A primeira-dama Virginia Mendes, madrinha do Cridac e idealizadora do programa SER Família, reconheceu o trabalho desenvolvido pela unidade e destacou a parceria com a Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc-MT). 

“Em 2021, inauguramos um espaço no Cridac especialmente para receber autistas, a primeira sala do SER Família Sensorial. Acompanho o trabalho da unidade e os atendimentos com os laudos são extremamente importantes, além do acompanhamento que a criança recebe. Além dos atendimentos, as famílias em situação de vulnerabilidade são assistidas pelo programa SER Família Solidário com cestas de alimentos e kits de higiene e limpeza, e encaminhadas para outras assistências, como é o caso da confecção da Carteira de Identificação do Autista. Essas ações fazem diferença na vida das pessoas”, disse.

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O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, destacou que os atendimentos prestados pelo Cridac evidenciam o cuidado e acolhimento da equipe multidisciplinar que atua na unidade.

“Parabenizo todos os profissionais do Cridac pelo trabalho sensível à frente desta unidade especializada, que faz a diferença na vida de muitos mato-grossenses. O cuidado e o acolhimento estão no DNA desta gestão do Governo de Estado, que moderniza as unidades existentes, constrói novos hospitais e faz a saúde funcionar como deve”, acrescentou.

Cuidado e acolhimento

Para Kesley Espinoza, mãe solo e atípica dos gêmeos Asafe e Lorenzo, de sete anos, a unidade disponibiliza um atendimento diferenciado para os pacientes autistas e suas famílias. “Enquanto as clínicas particulares só enxergam o dinheiro e a criança, o Cridac enxerga a mãe e a família do paciente. Isso é lindo de se ver. Eu tenho acompanhamento com psicólogo pelo Cridac e a minha saúde mental melhorou muito com esse atendimento”, avaliou. 

Asafe e Lorenzo são acompanhados pelo Cridac desde 2021. “Os meus filhos sempre tiveram um bom atendimento no Cridac. Nós passamos por todos os procedimentos de acolhimento e triagem. Em 2018, meus filhos tinham um ano de idade e o laudo deles saiu como autismo severo, de grau 3. Com as intervenções do Cridac e com os meus cuidados em casa, hoje os meus filhos tem autismo de grau 2 de suporte”, destacou Kesley. 

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Kesley enfatizou que, além do suporte com técnicos e especialistas em saúde, a unidade também presta auxilio no contexto familiar.

“Tem uma equipe no Cridac que nos questiona se está tudo bem. Caso a família esteja passando por alguma dificuldade, o Cridac também entrega uma cesta básica para aquela família e isso é maravilhoso, porque muitas famílias como a minha passam por dificuldades”, concluiu, ao se referir ao programa SER Família Solidário. 
Asafe e Lorenzo com a equipe multidisciplinar do Cridac.

Fonte: Governo MT – MT

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Audiência pública sobre obras inacabadas do BRT em Cuiabá é marcada pela ausência do governo estadual

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Na tarde desta sexta-feira (14), a Câmara Municipal de Cuiabá sediou uma audiência pública convocada pela Comissão de Obras, com o intuito de discutir os avanços e os desafios das obras do BRT na cidade. Presidida pelo vereador Alex Rodrigues, a audiência contou com a presença dos vereadores Dídimo Vovô, Ildes Taques, Demilson Nogueira, Dilemário Alencar, Jefferson Siqueira, Eduardo Magalhães, Paula Calil e Daniel Monteiro.

O evento também reuniu representantes de diversas entidades e órgãos importantes, como Paulo Cesar (Diretor de Trânsito da SEMOB), Kamila Auxiliadora (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), Juliano Brustolin (Vice-presidente da Comissão de Acompanhamento Legislativo), Junior Macagnam (Presidente da CDL), Sebastião Belém (Secretaria de Obras Públicas), José Ademir dos Santos Junior (Empresa J. Prime), Pedro Aquino (Presidente da ASSUT – MT e da Associação dos Usuários do Transporte Público de Cuiabá), Álvaro Bezerra (Diretor da ACEC), Nicolau Cesar (Diretor da SEMOB) e Mauro (Pastoral do Imigrante).

Apesar da ampla participação de autoridades e especialistas, a audiência foi marcada por uma ausência significativa: o governo do estado, responsável pelas obras, não enviou nenhum representante. A ausência foi bastante impactante, considerando que foram 45 dias de organização para a devida audiência. A falta de explicações sobre o andamento da obra e os atrasos no cronograma gerou revolta entre os presentes.

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O presidente da Comissão de Obras, Alex Rodrigues, não escondeu a frustração com a ausência do governo estadual. “A política seria da resultado, a politicagem não. Gostaríamos de saber pelos responsáveis o prazo, o cronograma e o projeto, mas isso não vai diminuir o trabalho da Câmara Municipal de Cuiabá. Vamos continuar nosso trabalho e convidá-los para a próxima reunião da comissão de obras”, afirmou Alex Rodrigues, ressaltando que a população está cobrando respostas sobre o andamento da obra. “Quem nos elegeu está cobrando, que é o povo. O povo não está aqui na audiência porque está trabalhando, tem hora para chegar e sair. E o BRT era para ser um auxílio no dia a dia das pessoas”, completou.

Os impactos das obras inacabadas

Os atrasos nas obras do BRT têm gerado sérios impactos no trânsito de Cuiabá, com reflexos visíveis em várias regiões da cidade. A situação é especialmente crítica em avenidas como a do CPA e Fernando Corrêa, onde as obras têm causado congestionamentos e dificultado o deslocamento da população. A Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), um dos principais pontos críticos da obra, ainda não conta com uma solução definitiva para os alagamentos que comprometem a operação dos ônibus elétricos planejados para o sistema.

Além disso, os atrasos têm origem em um impasse entre o governo do estado e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S/A. O consórcio, contratado em 2022 por R$468 milhões, afirma que o anteprojeto da obra não previu soluções essenciais, como a macrodrenagem da Prainha, o que tem dificultado a execução do cronograma e gerado mais atrasos.

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Propostas de soluções e próximos passos

Durante a audiência, os vereadores presentes reafirmaram seu compromisso em buscar soluções para destravar a obra e atender às necessidades da população cuiabana. Como próximo passo, os membros da Comissão de Obras Públicas realizarão uma visita técnica aos canteiros de obra para avaliar de perto os avanços e os desafios enfrentados pelo projeto.

“Nosso compromisso é com os cuiabanos. Essa obra precisa andar e atender às necessidades da população”, enfatizou Alex Rodrigues. A visita técnica servirá para que os vereadores possam verificar, pessoalmente, o andamento da obra e buscar alternativas para acelerar sua execução.

A audiência pública foi uma tentativa de dar transparência ao processo e de envolver a população nas discussões sobre o futuro do BRT. A participação dos cidadãos é essencial para que suas demandas sejam ouvidas e consideradas nas decisões que impactam o desenvolvimento da cidade. A Câmara Municipal de Cuiabá continuará a realizar reuniões e audiências sobre o tema, buscando uma solução definitiva para as obras inacabadas que afetam o cotidiano dos cuiabanos.

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