MATO GROSSO
Crime choca oficial da PM: “Vidas ceifadas por um maníaco”
MATO GROSSO
O tenente-coronel Jorge Almeida, da Polícia Militar de Sorriso, afirmou que a chacina em que mãe e três filhas morreram, descoberta na manhã de segunda-feira (27), foi o caso mais grave dos últimos dois anos da cidade.
As vítimas desse crime perturbador foram Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, Miliane Calvi Cardoso, de 19, e duas menores de 13 e 10 anos. O pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos, de 32, foi preso pelo crime e confessou a autoria.
“Um dos crimes mais graves que eu vi em Mato Grosso nesse e no ano passado. Foram ceifadas quatro vidas que infelizmente foram perdidas para um maníaco”, afirmou.
Sorriso, que ficou conhecida como “Cidade do Medo” nos últimos dois anos, após uma guerra entre facções estourar no Município, está chocada com a morte da família.
correu de sexta-feira (24) para sábado (25), após Gilberto invadir o imóvel da família. Ele trabalhava em uma obra ao lado da casa das vítimas, no Bairro Florais da Mata.
O assassino foi preso na construção momentos depois de os corpos serem descobertos.
A mãe e a filha mais velha foram encontradas no corredor da casa. Já os corpos das outras meninas estavam cada um em seu quarto. A suspeita é que as vítimas também tenham sido estupradas.
Segundo o militar, o marido da vítima e pai das crianças, que estava a trabalho no Paraná, entrou em contato com a Polícia dizendo não conseguir falar com a família desde sexta-feira.
Ainda de acordo com o tenente-coronel Almeida, a perícia irá corroborar ou não com a versão do autor, uma vez que ele pode não ter agido sozinho. A dinâmica do crime também será esclarecida por meio das análises.
“Ele confirmou que teria praticado esse bárbaro crime aqui no Município. A perícia trabalha no local para confirmar a versão apresentada por esse autor e ver a dinâmica do crime”.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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