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Criminoso responsável por organizar tráfico em Lucas do Rio Verde é preso pela Polícia Civil

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Policiais da Delegacia de Lucas do Rio Verde cumpriram, nesta segunda-feira (09.09), a prisão de um traficante responsável  pela logística e comercialização de entorpecentes na cidade.

M.F.P., de 25 anos, teve a prisão decretada pela 5ª Vara Criminal de Sinop, especializada contra o crime organizado. Ele é investigado pela Polícia Civil pelos crimes de tráfico de entorpecentes e por integrar organização criminosa.

Na segunda-feira, ele foi localizado pela equipe policial no bairro Jardim Primavera, em Lucas do Rio Verde, quando tentou fugir em um veículo Chevrolet Prisma, ao avistar os policiais.

A investigação começou em abril deste ano e apontou que o integrante do grupo criminoso era o responsável pela disciplina, logística e comercialização do tráfico de drogas. Ele também agia em roubos e mantinha em sua residência, armas e entorpecentes.

Para fazer a entrega dos entorpecentes, M.F.P. utilizava motocicletas, entre elas um modelo XRE 160 verde e outra Sahara 300. Além disso, ele divulgava em perfis em redes sociais imagens com armas de fogo, entorpecentes e os valores das drogas conforme o tipo e o peso.

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Nos meses de maio e junho, dois irmãos do investigado foram detidos pela polícia também por tráfico de drogas. Um dos irmãos foi detido em flagrante na casa do investigado com diversas porções de entorpecentes.

“Além de integrar organização criminosa, é um indivíduo de alta periculosidade e que merece uma resposta estatal”, argumentou o delegado Allan Vitor Sousa da Matta ao requerer a prisão do investigado, que foi também alvo de mandado de busca e apreensão.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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