MATO GROSSO
Cuiabá possui 368 ‘lixões’ a céu aberto causando prejuízos
MATO GROSSO
Lixo espalhado em terrenos baldios e às margens das ruas, avenidas e até rodovias é realidade em vários bairros de Cuiabá. São 368 pontos de descarte ilegal identificados pela prefeitura e uma média de 500 toneladas de lixo, espalhadas irregularmente, recolhidas por mês. Ao todo, são 50 pontos críticos, sendo as regiões do Distrito da Guia e do bairro Osmar Cabral as consideradas mais problemáticas. A prática, além de causar danos ao meio ambiente e à saúde da população, traz prejuízos mais abrangentes para as pessoas que moram próximas a estas áreas.
Mau cheiro, poluição visual, presença de insetos e caramujos, são alguns dos principais problemas relatados. Na região do Distrito da Guia, por exemplo, às margens da rodovia Helder Cândia, no entroncamento de acesso à MT-402, a situação do lixão a céu aberto é crítica e torna o local insalubre para os comerciantes e chacareiros. Juander Rodrigues, que tem um rancho na região, relata que a área se tornou depósito de lixo há sete anos.
“Algumas vezes parei o carro e pedi para não jogar, mas fui ameaçado. É uma situação complicada, pois a coleta não é regular. Algumas pessoas realizam a queima do lixo, o que torna a situação ruim também. E, em algumas chácaras, têm um tambor para o depósito do lixo e o caminhão da coleta passa uma vez na semana”.
José de Souza, 69, que mora no bairro Jardim União, vai quase todos os dias ao lixão às margens da rodovia procurar garrafas e latas para revender. Ele conta que consegue retirar bastante material e só não leva mais porque não cabe na moto. “Há três anos atuo nesta área, só com o material daqui lucro em torno de R$ 300 por semana. Além de mim, tem outro ‘coletador’ que vem de carro. Ele consegue levar mais coisas e recolhe também ferro e outros objetos”.
No bairro Pedregal, os moradores sofrem com o lixo espalhado pela rua Boa Esperança. Ingrid Duarte convive com o problema diariamente.
“Sempre entro em contato pedindo a limpeza, pois não aguento. O povo joga sofá, restos de armários e de podas de árvores, garrafas e até peças danificadas de carros”. No mesmo local, o proprietário de uma serralheria, José Carlos, explica que as pessoas depositam o lixo mais à noite.
“Quando eu vejo que param o carro, já sei que é para jogar lixo. Vou até a pessoa e chamo a atenção, mas está difícil inibir. O povo não tem consciência”.


MATO GROSSO
Audiência pública em Itanhangá discute qualidade dos serviços de energia elétrica no município

Os conselheiros do Conselho de Consumidores da Energisa Mato Grosso (CONCEEL-EMT) estiveram na região de Itanhangá, onde participaram de uma audiência pública realizada na Câmara Municipal, com o objetivo de ouvir a população e debater as principais dificuldades enfrentadas no fornecimento de energia elétrica no município.
Durante o encontro, moradores, produtores rurais, comerciantes e autoridades locais relataram problemas recorrentes, como interrupções frequentes e prolongadas no fornecimento de energia, oscilações que causam prejuízos a equipamentos e atividades econômicas, falta de clareza nas cobranças das faturas, e qualidade dos serviços prestados.
O conselho reforçou seu compromisso de representar os interesses dos consumidores, encaminhando as demandas para a Energisa MT, atuando para promover melhorias no sistema elétrico de Mato Grosso.
“Sabemos que os problemas relatados são recorrentes e afetam diretamente a vida das pessoas, o comércio, a produção agrícola e todo o desenvolvimento do município. O CONCEEL vai levar essas demandas adiante e continuar cobrando ações efetivas que garantam um fornecimento de energia com qualidade, regularidade e respeito ao consumidor”, ressaltou o vice-presidente do CONCEEL-EMT, Benedito Paulo de Abreu.
Também participaram da audiência, o prefeito Emerson Sabatine, a vice-prefeita Veridiana Cavasin, o presidente da Câmara Irineu Sandeski, vereadores, além do coordenador de relacionamento da Energisa, Jorge Sírio, e o gestor de clientes da Energisa, Eliseu Nascimento.
Representaram o CONCEEL os conselheiros Jefferson Alves (classe Poder Público), Rafael Malheiros (classe Rural), Felipe Xavier (Fecomércio) e Walter Arruda (classe Residencial), que também é presidente da Federação Matogrossense de Associações de Moradores de Bairros (FEMAB).
Sobre o CONCEEL-EMT
O CONCEEL-EMT tem como objetivo orientar, analisar e opinar sobre questões relacionadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor final. O conselho não possui relação de subordinação com a distribuidora Energisa/MT e é composto por representantes das seguintes classes de consumo: residencial, comercial, industrial, rural e poder público.
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