MATO GROSSO
Curso de atualização de agente de trânsito está com inscrições abertas
MATO GROSSO
Foram disponibilizadas 300 vagas, das quais 250 são destinadas aos policiais militares, 25 aos servidores do Detran-MT e 25 aos servidores dos demais órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Trânsito (SNT).
Caso haja vagas remanescentes, elas poderão ser preenchidas por servidores pertencentes aos órgãos e entidades do SNT localizados nas demais unidades da federação.
“A eficácia das ações de fiscalização de trânsito passa, necessariamente, pelo investimento na qualificação dos agentes de segurança viária”, destacou a coordenadora da Escola Pública de Trânsito, Renata Freitas.
No decorrer do ano de 2024 serão disponibilizadas 1.800 vagas, distribuídas em seis turmas ao longo dos meses de abril, junho, julho, setembro, outubro e novembro.
A oferta do curso neste formato pela Escola Pública de Trânsito ocorre mediante colaboração com a Diretoria de Ensino Instrução e Pesquisa da Polícia Militar, com o propósito de atualizar a formação dos agentes de segurança viária, para que estejam aptos ao exercício das atividades de fiscalização, operação, policiamento ostensivo de trânsito ou patrulhamento nos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Trânsito.
Além dessa capacitação, está em andamento a turma especial do Curso de Formação de Agente de Trânsito e a turma especial do Curso de Atualização de Agente de Trânsito, em colaboração com a Diretoria de Ensino Instrução e Pesquisa da Polícia Militar e com a Escola Superior de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da Polícia Militar, com o objetivo de promover a formação inicial dos novos policiais (511 alunos) e a atualização dos policiais integrantes do 13° Estágio de Atualização de Sargentos e Qualificação de Sargentos e Cabos (225 alunos).
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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