MATO GROSSO
De elefante branco a palco de grandes competições: Arena Pantanal é tema de podcast
MATO GROSSO
O quinto episódio do podcast “MT Conectado”, que foi ao ar nesta terça-feira (29.11), traz um bate-papo com Jefferson Neves, secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, que conta como a atual gestão fez com que a Arena Pantanal deixasse de ser um “elefante branco” no centro da capital mato-grossense.
“Quando assumimos o Governo, este era um dos nossos principais problemas. A Arena estava sucateada e, se não fosse a coragem do governador Mauro Mendes em nos dar autonomia para, literalmente, pôr a mão na massa, não entregaríamos aquela estrutura que hoje entregamos, referência para o Estado e para o Brasil”, lembra o gestor, acrescentando que a reforma e as melhorias do estádio fizeram com que o local se transformasse em palco para jogos históricos, competições nacionais e internacionais.
“Somos casa para a série A do Campeonato Brasileiro, sediamos a Copa América em 2021 e fomos eleitos o melhor estádio da competição. A Arena Pantanal é um orgulho para a nossa gente, patrimônio do Mato Grosso”, comenta Neves, que cita, ainda, um estudo realizado para que o local receba outros grandes eventos, como shows e atrações nacionais.
Durante o podcast, Jefferson Neves ainda destaca as ações desenvolvidas pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer em prol dos esportistas do Estado, por meio do programa Olimpus e das bolsas atleta e técnico, e cita investimentos na área da cultura, que passou por um processo de democratização nesta gestão estadual.
“O Estado passou a olhar para todo mundo. Mudamos a filosofia para trabalhar e estamos tentando atender a todos conforme a sua necessidade. Na Cultura, por exemplo, são R$ 86 milhões já investidos no setor e 18 mil trabalhadores impactados direta e indiretamente com o nosso formato”, ressalta.
O episódio desta semana foi apresentado pela secretária de Estado de Comunicação, Laice Souza, e pelo jornalista Fernando Martins. Confira nos canais de reprodução Spotify e Youtube.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
-
MATO GROSSO5 dias atrás
CONCEEL-EMT reforça orientações sobre a nova identificação das Unidades Consumidoras
-
MATO GROSSO4 dias atrás
Utilização de veículos como pagamento de imóveis se torna opção de mercado em Cuiabá
-
MATO GROSSO2 dias atrás
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso
-
ARTIGOS2 dias atrás
Tecnologia, ciência e humanização: o tripé da medicina do futuro
-
GERAL5 dias atrás
TNT Energy Drink acelera a expansão no universo do basquete com embalagens exclusivas temáticas da NBA no Brasil
-
ARTIGOS2 dias atrás
Especialista em diagnóstico por imagem explica como a biópsia guiada contribui para o tratamento precoce do câncer de mama