MATO GROSSO
Defesa Civil abre inscrições para seminário sobre redução do risco de desastres
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria Adjunta de Proteção e Defesa Civil, promove o 2º Seminário Mato-grossense sobre Redução do Risco de Desastres, nos dias 9 e 10 de novembro, em Cuiabá. O evento é gratuito e aberto para toda população. As inscrições podem ser feitas até o dia até 7 de novembro por meio deste link.
“O seminário tem como objetivo principal proporcionar conhecimentos e instrumentos para que prefeitos, secretários estaduais e municipais, e outras autoridades possam ter uma melhor resposta na ocorrência de desastres, como também na prevenção e redução de risco”, explica o secretário adjunto de Proteção e Defesa Civil, Cesar Viana de Brum.
O evento irá receber palestrantes de todo o país e debater de diversos temas, como a seca e o Sistema Hidrometeorológico Nacional, e as estratégias para redução de risco de desastres no país. Dentre os nomes já confirmados para os painéis estão Marcelo Jorde Medeiro e Alessandra Daibert, da Agência Nacional de Água (ANA), e Regina Célia dos Santos Alvalá, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN). A programação completa será divulgada nos próximos dias.
O seminário ainda tem como objetivo apresentar as ações realizadas pela Defesa Civil Estadual, encorajar a participação popular nas ações do órgão com voluntariado e incentivar a criação de Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil.
“A realização deste seminário é mais uma ação do Governo de Mato Grosso para promover a redução de riscos de desastres, conforme proposto pelo Marco de Sendai, no Japão”, explica o secretário. O marco é resultado da 3ª Conferência Mundial sobre a Redução de Risco de Desastres, realizada em 2015, que determinou “redução substancial dos riscos de desastres” para até 2030.
Edição anterior
A primeira edição do Seminário Mato-grossense sobre Redução do Risco de Desastres foi realizada em 2019, e debateu sobre o desenvolvimento de políticas públicas e fortalecimento da participação dos municípios em um sistema de defesa civil.
“É nesse sentido que buscamos o fortalecimento das Defesas Civis municipais, uma vez que os desastres ocorrem nas cidades e as prefeituras são as primeiras a serem acionadas. É de suma importância que os municípios saibam da possibilidade e coloquem em seus planos diretores medidas para a prevenção e redução dos riscos dos desastres”, afirmou o secretário.
Serviço
2º Seminário Mato-grossense Sobre Redução do Risco de Desastres
Quando: 9 e 10 de Novembro
Onde: Fatec/Senai – Avenida XV de Novembro, 303 – Porto, Cuiabá
Inscrições: clique aqui.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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