MATO GROSSO
Defesa Civil do Estado promove cursos de voluntário e radiocomunicação em desastres em Rondonópolis
MATO GROSSO
A Defesa Civil de Mato Grosso promove, nos dias 18 e 20 de junho, os cursos de radiocomunicação em desastres e de voluntário de proteção e defesa civil no município de Rondonópolis (a 212 km de Cuiabá). As capacitações são gratuitas e abertas à população.
As atividades fazem parte da Semana de Ações de Proteção e Defesa Civil realizada no município.
“O objetivo é promover atividades de prevenção, por meio do mapeamento de áreas de risco de desastres no município, e ações de preparação da população em geral para auxiliar a Defesa Civil e a Coordenadoria Municipal nas ações locais”, explicou o superintendente de Proteção e Defesa Civil do Estado, tenente-coronel BM Luís Cláudio Pereira da Cruz.
O primeiro curso, de radiocomunicação em desastres, será realizado no auditório da Prefeitura, na terça-feira (18), das 8h às 18h.
A capacitação envolve aspectos técnicos e operacionais da comunicação em desastres, como noções básicas de proteção e defesa civil, aspectos legais da criação da Rede Estadual de Emergência de Radioamadores (REER), legislação específica, técnica e ética profissional, e noções sobre o uso da REER e da rede de comunicação.
Os participantes também terão aulas sobre os equipamentos utilizados para a radiocomunicação, código Q, propagação eletromagnética e espectro de frequência, SSTV e confecção de antena e repetidora móvel.
Já o curso de voluntários de proteção e defesa civil será realizado na quinta-feira (20), também no auditório da Prefeitura, das 8h às 18h.
No treinamento, os voluntários irão aprender legislação básica sobre Proteção e Defesa Civil, noções de primeiros socorros e de prevenção e combate à incêndio, ferramentas de envio de alertas, atuação de voluntários, além de técnicas para construção de abrigos temporários.
Mapeamento de áreas de risco
Além dos cursos gratuitos, a Defesa Civil do Estado também irá realizar, a partir de segunda-feira (17), o mapeamento de áreas de risco de desastres no município, como locais suscetíveis a alagamentos, enxurradas e deslizamentos de terras.
A atividade envolve mapeamento topográfico e de vulnerabilidade, com objetivo de identificar as características físicas da região, bem como a exposição e a capacidade de resposta do município em caso de desastres.
“O mapeamento das áreas de risco é fundamental para que o município possa adotar medidas preventivas e elaborar o plano de resposta para caso ocorra alguma emergência”, ressaltou o superintendente de Proteção e Defesa Civil, tenente-coronel BM Luís Cláudio Pereira da Cruz.
Serviço
Curso gratuito de radiocomunicação em desastres
Data: 18 de junho
Horário: 8h às 18h
Local: Auditório da Prefeitura de Rondonópolis (Av. Duque de Caxias, n. 1000 – Vila Aurora)
Inscreva-se aqui
Curso gratuito de voluntário de proteção e defesa civil
Data: 20 de junho
Horário: 8h às 18h
Local: Auditório da Prefeitura de Rondonópolis
Inscreva-se aqui
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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