MATO GROSSO
Defesa Civil Estadual alerta para os riscos de alagamentos em MT
MATO GROSSO
A Defesa Civil Estadual de Mato Grosso alerta à sociedade sobre os riscos de alagamentos e inundações que podem acontecer devido a previsão de intensas chuvas em diversas regiões no Estado.
A classificação atual, na cor ‘laranja’, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), indica alerta de risco para temporais, com chuvas de 30 até 60 mm, acompanhadas de ventos que podem atingir de 60 a 100 km por hora, podendo ocasionar queda de árvores, interrompimento de energia e descargas elétricas provocadas pelos raios. Essa ação, é causada pelo fenômeno natural Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que propicia formação de nuvens carregadas de chuvas, com previsão persistente de dois dias de chuvas, que segue até esta terça-feira (1º de fevereiro).
Segundo o superintendente de Proteção e Defesa Civil estadual, tenente-coronel BM. Luís Cláudio Cruz, as equipes estão em contato com os agentes municipais monitorando possíveis locais de maior risco de desastres. “Estamos à disposição para integrar uma força-tarefa e decretação de situação de emergência, caso este evento adverso se configure em desastre”.
Na manhã desta segunda-feira (31.01), Cuiabá registrou temperatura de 23°, com clima totalmente nublado e chuvas em vários pontos da cidade, que se estenderam ao longo da tarde.
A cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade (a 562 km de Cuiabá) passa por avaliação e levantamento dos estragos causados pelas fortes chuvas que caíram neste domingo (30.01). Não houve registro de mortes ou pessoas feridas.
Famílias com casas próximas a rios e córregos devem ficar atentas, redobrar os cuidados devido aos riscos de alagamentos.
Veja os municípios que estão com situação de emergência declarada
Agua Boa
Confresa
Gaúcha do Norte
Luciara
Nova Bandeirantes
Paranatinga
Porto Alegre do Norte
Santa Terezinha
São Félix do Araguaia
Vila Rica
Serviço
Para receber recomendações e alertas sobre riscos de desastres, o cidadão pode se cadastrar para receber mensagens de alertas. Basta enviar um SMS como o número do CEP para o número 40199, o serviço e gratuito.


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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