JURÍDICO
Defesa Civil vê risco e Igreja São Benedito é fechada para fiéis
JURÍDICO
A Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, um dos símbolos de Cuiabá, está fechada desde a semana passada por problemas estruturais. A decisão foi tomada após a Defesa Civil Municipal realizar uma inspeção e recomendar que o local não recebesse mais fiéis até que não haja mais riscos. A Igreja completa 300 anos em 2022.
Em fevereiro deste ano o site MidiaNews esteve no local e alertou sobre o risco que o patrimônio corria de ser fechado pela falta de reforma, já que a última havia sido feita em 2006.
Nesta visita a reportagem mostrou falhas na igreja, que estava com os pisos de madeira com pedaços podres e infiltrações nos telhados que se espalhavam por todos os salões da paróquia.
Já nesta última semana, fiscais da Defesa Civil Municipal foram inspecionar o imóvel e encontraram os mesmos problemas. O risco foi classificado como médio, porém foi recomendado que os fiéis não fossem recebidos até a reparação do local.
O laudo foi encaminhado à Secretaria de Ordem Pública e ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que também realizou a inspeção e solicitou que a paróquia providenciasse a correção dos problemas.
Ao final das análises, a administração da igreja, então, decidiu pelo fechamento ao público até a estrutura ser reformada.
Na época em que visitou a paróquia, a reportagem revelou que existe um projeto de reforma da igreja, porém o documento ainda está em fase de produção. Estima-se que a obra necessite de um investimento de R$ 4,5 milhões.
O projeto conta com arquitetos e engenheiros voluntários que estão ajudando a produzir o documento. Para viabilizar a obra, a igreja está procurando recursos por meio de editais do poder público e parcerias com o setor privado.
FONTE/ REPOST: MÍDIA NEWS


JURÍDICO
CNJ identifica ‘esquema organizado de venda de decisões’ envolvendo desembargador e Zampieri
A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão responsável por administrar e fiscalizar o Poder Judiciário, recebeu o desembargador Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, levantando suspeitas de venda de decisões judiciais e pagamentos realizados via PIX e até em barras de ouro. Sebastião de Moraes Filho foi afastado de suas funções em agosto enquanto o CNJ investiga a possibilidade de ele ter recebido propinas em troca de decisões.
O caso também é alvo de um inquérito criminal e foi considerado de tal gravidade que o ministro Luís Felipe Salomão, então corregedor do CNJ, levou a questão ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do conselho, para uma solução em conjunto. “Evidenciam-se elementos suficientes para recomendar o afastamento do magistrado, na medida em que não é possível que o desembargador permaneça em atuação em unidade tão sensível, como é um gabinete de segundo grau de câmara de direito privado”, diz um trecho da decisão , referendada pelo plenário do CNJ.
Conversas obtidas no celular do advogado Roberto Zampieri, que foi assassinado em dezembro de 2023, na porta de seu escritório em Cuiabá, colocaram o desembargador na mira do CNJ. Ao todo, eles trocaram 768 mensagens entre 14 de junho de 2023 e 5 de dezembro de 2023, revelando uma relação próxima, com trocas sobre futebol e viagens, além de livre acesso ao gabinete do desembargador.
As mensagens também indicam a influência do advogado no trabalho do magistrado e o pagamento de propinas para decisões desenvolvidas aos clientes de Zampieri. Em uma das conversas, o advogado afirma que “o Pix está errado, estornou o valor”. “Tente mandar o Pix correto que faço agora”, acrescenta.
Cinco dias depois, informa que “o pagamento da sobrinha foi feito”, anexa um comprovante de transferência de R$ 10 mil e solicita o adiamento de um julgamento. Em outubro, Zampieri menciona ter alcançado “um contrato muito bom para o Mauro” e continua: “O senhor vai ficar feliz com o contrato que consegui para ele”. Mauro, segunda suspeita do CNJ, é o advogado Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador. Em outra mensagem, o advogado envia ao magistrado uma imagem de duas barras de ouro, de 400 gramas, que foram usadas como pagamento de propinas.
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