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Delegacia de Entorpecentes incinerou mais de 7 toneladas de drogas este ano

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As ações deste ano da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Polícia Civil, resultou na prisão de 173 pessoas, e ainda em quatro incinerações, que resultaram na destruição de mais de sete toneladas de drogas. As ações foram realizadas no combate ao tráfico de drogas na Região Metropolitana da Capital e também no interior do estado. 

Os trabalhos desenvolvidos pela unidade especializada contemplam ações de combate a grandes associações criminosas envolvidas no comércio interestadual de entorpecentes, assim como o trabalho de repressão ao tráfico de varejo praticado em pequenas quantidades, em bairros da cidade.

Do total das sete toneladas de drogas incineradas, aproximadamente uma tonelada foi apreendida este ano, as demais foram em anos anteriores e de apreensões de outras forças de segurança, como a Polícia Militar, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.

“A quantidade de droga destruída deixou de ser comercializada por seus fornecedores, resultando em um enorme prejuízo ao tráfico”, destacou a delegada da DRE, Juliana Chiquito Palhares. 

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De janeiro a dezembro de 2022, foram instaurados 933 inquéritos policiais pela especializada e 791 concluídos, sendo destes, mais de 98% com autoria definida, ou seja, com a identificação e indiciamento do investigado pelo envolvimento com a atividade do tráfico. Os trabalhos resultaram ainda em 150 representações feitas ao Judiciário, 196 mandados de busca e apreensão domiciliar cumpridos. 

Em relação às prisões, das 173 prisões, 101 foram em flagrante em ações da especializada, e mais de 72 pessoas presas por mandado de prisão decretados pela Justiça após representações com base nas investigações desenvolvidas pela DRE. 

Entre as apreensões realizadas, foram cerca de uma tonelada de entorpecentes, entre maconha, pasta base, cloridrato de cocaína e drogas sintéticas apreendidas, além de 22 armas de fogo, 46 veículos, e mais de R$ 554,2 mil em dinheiro em espécie. 

Drogas destruídas

A quarta última incineração do ano foi realizada no final do mês de novembro, ocasião em que foram destruídas duas toneladas de entorpecentes no forno de uma empresa de grãos, no Distrito Industrial, em Cuiabá. 

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Marcando o ato final do combate ao tráfico de drogas, ao longo de 2022, além das quatro incinerações que resultaram na destruição de aproximadamente sete toneladas de drogas, a DRE apreendeu  outros materiais durante as ações desencadeadas pelas forças de segurança em Mato Grosso e que geraram procedimentos instaurados na especializada.

Para a delegada Juliana Palhares, a queima da expressiva quantidade de entorpecente e de outros materiais apreendidos demonstra que o trabalho coletivo da Segurança Pública no enfrentamento ao tráfico vem apresentando resultados cada vez melhores, resultando na apreensão de quantidades maiores de entorpecentes ano após ano. 

“A queima do material ilícito apreendido é o ato final do trabalho de enfrentamento ao tráfico, destruindo tudo aquilo que movimenta o crime de tamanha gravidade que afeta pessoas, devasta famílias e causa tanta tristeza à sociedade”, finalizou a delegada.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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