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Delegacia Digital já validou mais de 1,3 mil boletins de ocorrências online

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Desde a sua implantação, a nova plataforma de serviços obteve aproximadamente 10 mil acessos.

A Delegacia Digital da Polícia Civil de Mato Grosso já validou 1,3 mil ocorrências registradas pela população de forma totalmente online.

Desde a sua implantação, a nova plataforma de serviços obteve aproximadamente 10 mil acessos. A média é de um boletim de ocorrência registrado a cada 12 minutos.

Segundo o coordenador de Tecnologia da Informação da PJC, Fábio Arruda,  ao todo já foram mais de 2,6 mil boletins iniciados no portal, porém alguns não foram finalizados pelo comunicante.

“Desde o lançamento do portal, a população tem demonstrado interesse em conhecer os serviços digitais disponíveis na plataforma. Muitos cidadãos iniciaram o registro de boletins de ocorrência, porém, não os concluíram, possivelmente devido ao caráter exploratório do acesso, com o intuito de conhecer as funcionalidades do sistema. Essa interação inicial reflete o interesse no uso da ferramenta, mas também destaca a necessidade de orientações claras e simplificação do processo para incentivar a finalização dos registros”, ressaltou.

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A Delegacia Digital busca ampliar o alcance à população tornando o registro de uma ocorrência mais ágil e eficiente ao cidadão, além de ofertar outros serviços digitais oferecidos pela instituição.

Estão disponíveis os registros de boletins de ocorrências, consultas a veículos e telefones, solicitação de medidas protetivas, registros de pessoas desaparecidas, entre outras funcionalidades.

O portal acompanha a evolução da tecnologia, buscando simplificar o acesso da população, reduzindo o tempo de espera nas delegacias, especialmente em áreas mais distantes do estado.

O projeto foi desenvolvido pela equipe da Coordenadoria de Tecnologia da Informação da Polícia Civil sem custos externos.

Conforme a delegada-geral, Daniela Maidel, além do trabalho investigativo, a instituição não pode deixar de olhar outras necessidades. A Delegacia Digital atende à demanda do cidadão por eficiência.

Como funciona registros de BOs

O acesso ao portal deve ser feito com logins pelo gov.br ou mt.login, o que evita fraudes no processo de registro das ocorrências e garante mais segurança aos usuários e também para a Polícia Civil.

Não é necessário entrar em contato em um número de telefone para a validação dos boletins de ocorrência. A Delegacia Digital tem um prazo para finalização do procedimento e envio do boletim ao e-mail do usuário em até duas horas, sendo também fornecido o número de protocolo do atendimento.

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O prazo médio é necessário para que o policial civil possa validar as informações e fazer a filtragem de acordo com a natureza da ocorrência e, ainda, verificar se são necessárias outras informações.

A Delegacia Digital pode ser acessada pelo endereço: https://delegaciadigital.pjc.mt.gov.br

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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