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Dententa é encontrada morta dentro de cela em presídio de MT

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Uma detenta, de 35 anos, identificada como Andreia Silva Castro dos Santos, foi encontrada morta nessa quarta-feira (14), dentro de sua cela na delegacia de Alta Floresta (a 800 km de Cuiabá ). Ela foi presa nessa terça-feira (13), por envolvimento com tráfico de drogas.

Segundo informações da Polícia Civil, no momento da prisão, a mulher apresentava abdômen distendido e alegou que estava grávida. Por precaução, foi encaminhada pela equipe policial a uma unidade de saúde e, após a realização de exames médicos, a gravidez foi descartada.

Andreia disse aos médicos que estava ciente de que a distensão abdominal era devido a problemas anteriores de saúde. Ela também admitiu que consumia maconha e pasta base de cocaína diariamente. Depois de receber alta médica, foi encaminhada à Delegacia de Alta Floresta.

Durante o dia, ela foi ouvida em cartório, recebeu visitas de seu advogado e familiares, que forneceram alimentação e medicamentos. A prisão foi comunicada à Justiça e a mulher ficou aguardando a audiência de custódia.

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Na manhã desta quarta-feira, durante a primeira checagem, os policiais viram Andreia dormindo na cela. Na segunda checagem, uma das detentas avisou que ela não estava respirando.

O Corpo de Bombeiros foi imediatamente acionado e confirmou ausência de sinais vitais. A Perícia Técnica da Politec foi acionada para verificar a causa da morte.

O Instituto Médico Legal (IML) de Alta Floresta informou a ausência de qualquer causa externa e que a morte provavelmente decorreu de uma doença pulmonar pré-existente. A família informou ao médico legista que Andreia estava em tratamento de uma pneumonia.

A causa determinante será confirmada após o resultado de outros exames complementares pela perícia técnica.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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