“Identificamos um déficit de 15 mil crianças sem creche. Não tem nada mais relevante para o estado do que saber que tem esse déficit. Então, viemos aqui para fazer um apelo aos deputados e pedir a derrubada do veto. Vamos falar com o governador, sem confronto, mas que ele não entre na justiça”, explicou Antônio Joaquim, ao acrescentar que os municípios não têm condições de resolver esse déficit sem o apoio do governo.
MATO GROSSO
Deputados debatem recursos para creches e Botelho encaminha pela derrubada do veto
MATO GROSSO
Votação será na próxima quarta-feira (28); Botelho é autor da emenda ao orçamento, que destina recursos para a construção de creches em MT
O veto parcial 14/2024, aposto ao projeto de lei nº 1758/2023, que dispõe sobre o Plano Plurianual para o quadriênio 2024-2027 e dá outras providências, deverá entrar na pauta de votação da sessão ordinária da próxima quarta-feira (28). Com encaminhamento pela derrubada, a emenda determina investimentos anuais, na ordem de R$ 124 milhões, no PPA 2024-2027, para a construção de creches em Mato Grosso.
Autor da emenda, o deputado Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT, se reuniu com os deputados, na quarta-feira (21), no Colégio de Líderes para mostrar a importância da proposta. Reunião que também contou com a participação do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado – TCE/MT, Antônio Joaquim e da juíza da Vara da Infância e Juventude de Cuiabá, Gleide Bispo Santos.
O debate subsidiou os parlamentares na decisão sobre derrubada ou não do veto. Botelho lembrou que há um déficit de creches de 15 mil vagas, de acordo com estudos que basearam a elaboração da emenda. Essa pesquisa é do Gabinete de Articulação para a Efetividade da Política da Educação no Estado de Mato Grosso (Gaepe).
“Também ouvimos a juíza da Infância [Gleide Bispo Santos] sobre a percepção dela, que trabalha diariamente com isso. Marcamos para a semana que vem a votação de vetos, são quase 30, o encaminhamento vai ser pela derrubada do veto [14/2024]”, diz Botelho.
Mostrar a importância e pedir para o governador que não recorra à Justiça, segundo o presidente da ALMT, é o próximo passo. “Tenho certeza que o governo e a primeira-dama, que têm um bom trabalho social, vão entender e nos ajudar para manter essa proposta”, afirmou Botelho.
PPA
O Projeto de Lei 1758/2023, aposto a Mensagem 126/2023, dispõe sobre o PPA para o próximo quadriênio, com inclusão da Ação de Infraestrutura da Educação Infantil, com a ampliação e construção de novas creches.
A iniciativa busca atender milhares de famílias que precisam desse apoio para deixar os filhos, num ambiente seguro e de ensino, enquanto os pais ou responsáveis trabalham.
MATO GROSSO
CONCEEL-EMT participa de evento que discute o futuro da energia no Brasil
Os conselheiros do Conselho de Consumidores da Energisa Mato Grosso (CONCEEL-EMT estão participando nesta quinta e sexta-feira (28) do XXV Encontro Nacional de Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica, realizado em Belém. A cidade, que recentemente sediou a COP 30, volta a receber importantes debates sobre energia, sustentabilidade e justiça social. O evento está sendo realizado no Hotel Princesa Louçã.
A participação dos conselheiros do CONCEEL-EMT tem como objetivo acompanhar de perto as discussões e painéis da programação, que este ano tem como tema central: “Mudanças climáticas e justiça energética: desafios e propostas para acesso à energia limpa e preços justos”.
Durante o encontro, os representantes do conselho estão presentes em mesas redondas, apresentações técnicas e diálogos que abordam temas essenciais para o setor elétrico. A iniciativa reúne representantes de todo o país.
“Participar do encontro nacional é fundamental para aprofundar o debate sobre direitos dos consumidores, acompanhar tendências do setor elétrico e contribuir para propostas que promovam justiça energética, sustentabilidade e preços mais equilibrados”, ressaltou o Benedito Paulo de Abreu, vice-presidente do CONCEEL-EMT.
Sobre o CONCEEL-EMT
O conselho tem como objetivo orientar, analisar e opinar sobre questões relacionadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor final. O conselho não possui relação de subordinação com a distribuidora Energisa/MT e é composto por representantes das seguintes classes de consumo: residencial, comercial, industrial, rural e poder público.