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Deputados que estão mentindo em vídeos sobre ataques serão responsabilizados, dispara presidente da Câmara

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O presidente da Câmara de Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta segunda-feira (16) que os deputados que estiverem negando a destruição da Casa após os ataques terroristas do dia 8 de janeiro serão responsabilizados. O recado tem endereço certo: Abílio Brunini (PL), deputado federal eleito por Mato Grosso que ganhou a atenção do Brasil neste final de semana após mentir em um vídeo, divulgado em suas redes sociais, afirmando que o local não teve “praticamente nenhum estrago”.

“Todos que tiverem responsabilidade vão responder. Inclusive parlamentares que andam difamando e mentindo, com vídeo, dizendo que praticamente houve inverdades nas agressões que a Câmara dos Deputados sofreu em seu prédio. Então esses deputados serão chamados à responsabilidade, porque todos viram”, afirmou Arthur Lira, em entrevista coletiva.

Conforme noticiado pelo Olhar Direto, Abílio gravou um vídeo no Salão Verde da Câmara na semana passada minimizando os ataques ao Congresso Federal. Na ocasião, o parlamentar eleito foi repreendido por uma mulher que se apresentou como “apoiadora do PT”. As imagens ganharam o Brasil e o mato-grossense vem sendo fortemente criticado.

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Na coletiva desta segunda, ao ser questionado se estava falando do caso de Abílio, o presidente da Câmara confirmou que sim. “Justamente isso. Eles terão que ser chamados à responsabilidade, porque, de qualquer maneira, um parlamentar eleito não pode estar divulgando fatos que não condizem com a realidade”.

“Nada foi quebrado”

No vídeo, Abilio caminha por diversas regiões do prédio e afirma que “praticamente não houve nenhum estrago” na Casa Legislativa. Em um determinado momento, uma mulher, que se identificou como uma apoiadora do Partido dos Trabalhadores (PT), se aproxima do parlamentar e rebate as falsas declarações de que nada havia sido quebrado.

“Você está dizendo que nada aqui está quebrado? Claro que está. Aqui tem muita destruição. Como uma pessoa dessa entra no Congresso”, diz a mulher.

Ao todo foram mais de 16 minutos de gravação em que Abilio faz declarações mentirosas sobre a destruição do Congresso.

OLHAR DIRETO

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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