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Descontos de Black Friday aumentam fluxo nas lojas e eleva confiança do comércio

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Estabelecimentos comerciais de rua e shoppings centers terão movimentação intensa nesta sexta-feira (29) em função da Black Friday. A data marcada por descontos e promoções deve elevar a procura dos consumidores por produtos e serviços a preços mais atrativos, o que anima representantes do varejo. Estudo feito pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá) estima que a data vai movimentar cerca de R$ 486 milhões na economia local.

Conforme o proprietário da Tube Surf, José Malaquias, a Black Friday é uma chance de incrementar o resultado das vendas e chegar ao Natal – o principal momento do calendário varejista – com estoques renovados. “Acredito que esta será a melhor (Black Friday) dos últimos anos porque o consumidor está muito animado. O lojista que souber se posicionar, adotar estratégias eficientes e oferecer bons descontos terá um balanço muito positivo”.

Para a empresária Thais Faria, franqueada da Chilli Beans, o corte de preços é uma oportunidade para que as marcas estabeleçam uma conexão com o consumidor. Ela também destaca a importância de datas especiais para aumentar o faturamento. “São ocasiões muito aguardadas pelos clientes e que refletem em ótimos resultados para as lojas. Todo o comércio está engajado e a expectativa é a melhor possível”.

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O setor de cosméticos também ganha destaque neste período, como exemplificado pela Beauty Week, promovida pelo Boticário. Durante a campanha, os consumidores podem adquirir produtos de perfumaria e beleza com descontos de até 60% em mais de 500 itens. Os clientes que comprarem online e selecionarem a modalidade poderão retirar o pedido na loja escolhida em até 6 horas. A campanha segue até o dia 2 de dezembro em todas as lojas franqueadas.

Comércio aquecido

Conforme o Núcleo de Inteligência de Mercado da CDL Cuiabá, cerca de 255 mil pessoas em Cuiabá devem ir às compras na Black Friday em 2024. O ticket médio de gastos por consumidor será de pouco mais de R$ 1,9 mil. O valor se explica pelos produtos mais demandados pelos consumidores: 26,1% dos entrevistados disseram que vão comprar eletrodomésticos, enquanto 13,6% pretendem adquirir móveis em geral e 13,1% mencionaram celulares.

No entanto, a maioria (31%) ainda vai priorizar roupas e calçados.

Outro fator que justifica o ticket elevado é o fato de a Black Friday não ficar restrita somente a um dia específico. Isso porque algumas empresas praticam promoções durante a semana (Black Week) ou o mês inteiro (Black November), o que ajuda a elevar os gastos por consumidor e o volume transacionado pelo comércio.

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Embora o cartão de crédito deva ser a ferramenta de compra mais utilizada na capital (47%), grande parte dos entrevistados está optando por quitar as despesas logo no momento da compra para evitar o acúmulo de dívidas. Conforme o levantamento, 45,2% dos consumidores vão usar meios de pagamento à vista – como dinheiro, cartão de débito, Pix e boletos bancários.

Sobre a CDL Cuiabá

Com 51 anos de história, a instituição conta com 9 mil empresas associadas e visa unir forças para transformar Cuiabá no melhor lugar para empreender e morar.

A entidade também produz soluções e serviços de economia operacional telefonia, segurança em transações on-line com a certificação digital, inteligência para concessão e retomada de crédito com segurança e recuperação de dívidas com o SPC Brasil.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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