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Desenvolve MT apresenta iniciativas para promover desenvolvimento socioeconômico

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A Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso apresentou, nesta sexta-feira (07.06) e sábado (08.06), iniciativas para promover o desenvolvimento sustentável socioeconômico durante Expo Favela Innovation MT 2024, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá. O evento reuniu empreendedores e startups com o objetivo de dar visibilidade às iniciativas desenvolvidas, promovendo um ambiente propício ao crescimento e à geração de novos negócios.

No evento, a Desenvolve MT contou com um estande de atendimento ao público e orientações sobre as linhas de crédito. Neste sábado (08), a presidente da Desenvolve MT, Mayran Beckman, participou do painel “Construindo Pontes para o Desenvolvimento Socioeconômico”, em que destacou a importância do diálogo entre as instituições públicas e privadas para a sustentabilidade dos pequenos empreendimentos.

“Nossos programas de fomento precisam ser casados para trazer a coerência e a sustentabilidade do negócio. É necessário haver a responsabilidade de um crédito assistido e organizado para que a pessoa consiga de fato abrir o seu negócio e não tenha problemas financeiros futuros”, explicou. Ela reforçou a necessidade da educação e capacitação dos empreendedores, para que o recurso aplicado tenha um retorno positivo na geração de renda.

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Mayran pontuou que a Agência tem a premissa de que o processo de desenvolvimento econômico é o que faz com que as pessoas saiam de uma situação difícil, consigam construir uma nova realidade para si e sua família. “O estímulo à economia criativa converge com o papel da Desenvolve MT em oportunizar o empreendedorismo como vetor de geração de renda e melhoria na qualidade de vida de todas as classes sociais”, conclui Mayran.

O evento é uma realização da Central Única das Favelas (CUFA), Associação de Desenvolvimento Social das Favelas e Favela Holding com a parceria institucional da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel/MT), e do MT Criativo, um programa do Governo de Mato Grosso que tem como objetivo criar ações para o desenvolvimento da economia criativa no estado.

Ao longo dos dois dias de evento, houve palestras, workshops, exposições, rodadas de negócios, mentorias, debates, cursos, shows, filmes, desfiles e muitas outras iniciativas criadas por moradores da periferia de todo o país.

Crédito

Um dos objetivos da Agência é incentivar empreendedores interessados em iniciar seus próprios negócios, promovendo o desenvolvimento regional e a sustentabilidade desses empreendimentos.

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A Desenvolve MT possui as linhas Mulher e Jovem Empreendedor que tem como objetivo auxiliar jovens entre 18 e 29 anos e mulheres de todas as idades a iniciar empreendimentos no território mato-grossense. Essas linhas buscam contribuir na melhoria da qualidade de vida dos empreendedores e suas famílias com valores de até R$15 mil e taxa de juros de 0,37% a.m.

Além disso, o recurso conta com o MT Garante, Fundo Garantidor do Estado de Mato Grosso, para aqueles que não têm um avalista para garantir a operação. O financiamento pode ser utilizado para aquisição de insumos, móveis e utensílios nacionais novos, softwares, sistema de gestão empresarial, material de construção, matéria-prima e mercadoria de revenda.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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