MATO GROSSO
Detran-MT avança na prestação de serviços ao cidadão com o parcelamento de débitos no cartão de crédito
MATO GROSSO
Desde que o serviço de parcelamento com cartão de crédito foi disponibilizado pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT), em outubro de 2019, cerca de R$ 30 milhões em débitos veiculares foram quitados por meio das empresas credenciadas de parcelamento. A iniciativa representa um avanço na prestação de serviços ao cidadão, que pode pagar os débitos pendentes em até 12 vezes e assim licenciar o veículo para transitar de forma regular.
Segundo o presidente do Detran-MT, Gustavo Vasconcelos, além de modernizar e desburocratizar os serviços da instituição, a medida tem como objetivo facilitar o pagamento e com isso evitar que o usuário tenha o nome inscrito em dívida ativa estadual.
Atualmente, dez empresas de parcelamento estão credenciadas junto ao Detran-MT para realizar o serviço, que pode ser feito por meio do site das empresas ou por aplicativo de mensagem (nas empresas que dispõe do serviço).
O Detran orienta que o cidadão busque sempre o número oficial da empresa devidamente credenciada e não aceite mensagens espontâneas que por ventura possa receber em nome de suposta empresa de parcelamento, para evitar cair em golpes.
Pagamento com cartão
Por meio das empresas credenciadas (CONSULTE AQUI) podem ser parcelados em até 12 vezes todos os débitos vencidos e a vencer incluindo os valores de 2022 do Licenciamento e IPVA que iniciaram calendário de pagamento este mês.
Podem ser parcelados: taxa de licenciamento, inscrita ou não em dívida ativa; Seguro DPVAT; IPVA, inscrito ou não em dívida ativa; e infrações de trânsito municipais, estaduais e federais como infrações da Semob, Detran, Sinfra, PRF e DNIT.
A orientação do Detran-MT é que o cidadão realize uma simulação junto às empresas credenciadas para verificar qual a oferta mais vantajosa de parcelamento. No momento da negociação dos débitos para pagamento, a empresa deverá demonstrar, detalhadamente, a formação dos custos do valor da dívida, identificando cada débito parcelado, taxa de juros aplicada e o número de parcelas escolhidas pelo proprietário do veículo.
O pagamento pode ser feito no cartão de débito ou crédito, com até três cartões diferentes, independentemente de ser da titularidade da pessoa que está quitando os débitos, garantindo a integridade da operação mediante senha pessoal e intransferível do titular do cartão.


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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