Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Detran-MT entrega veículos para sete unidades do interior do Estado

Publicados

MATO GROSSO

O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) entregou, nesta segunda-feira (13.05), sete novas viaturas que serão utilizadas pelas unidades da autarquia em Alta Floresta, Cáceres, Barra do Garças, Tangará da Serra, Sinop, Sorriso e Nova Mutum.

A entrega irá oferecer melhores condições de trabalho para os servidores do Detran-MT no interior do Estado, que exercem as atividades de fiscalização, banca examinadora e educação para o trânsito.

“As viaturas serão utilizadas não só para ajudar na logística das Operações de Trânsito da Lei Seca nesses sete municípios, mas também para o desenvolvimento de outras atividades, como banca examinadora, educação para o trânsito, dentre outras de responsabilidade do profissional de trânsito. Com isso, esperamos que as operações de fiscalização sejam intensificadas, em prol da segurança viária, com o objetivo de salvar vidas”, explicou a Diretora de Educação e Fiscalização de Trânsito do Detran-MT, Adriana Carnevale.

Segundo Adriana, os servidores do Detran-MT, dois representantes de cada unidade vieram a Cuiabá para receber a viatura e para participar de uma capacitação visando a utilização dos veículos de forma eficiente. O treinamento abrangeu desde atendimento de sinistro envolvendo vítimas ou não, ao patrulhamento viário e a realização de bloqueios para executar as atividades de fiscalização de trânsito.

Leia Também:  Corpo de Bombeiros realiza mudanças no 5º Comando Regional e na 2ª Companhia de Cáceres

“Eles estão sendo preparados para o atendimento à sociedade. Sabemos que ainda temos um número significativo de mortes e lesões no trânsito, e o trabalho da fiscalização é essencial para prevenir, evitar essas lesões e salvar vidas”, ressaltou a coordenadora de Fiscalização de Trânsito do Detran-MT, Kelli Lopes Felix.

Kelli comentou que nove municípios polos realizam operações integradas de fiscalização de trânsito com a presença de agentes de trânsito do Detran. “Agora, as sete viaturas estão sendo enviadas para reforçar as ações nos municípios do interior”, reforçou a coordenadora.

Fonte: Governo MT – MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Publicados

em

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

Leia Também:  Autor de chacina morre em confronto com policiais em Sinop

Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

Leia Também:  Governo de MT entrega 341 mil kits de higiene para estudantes da Rede Estadual

Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA