MATO GROSSO
Detran orienta motoristas sobre cuidados ao dirigir no período de chuvas
MATO GROSSO
O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) orienta motoristas para que redobrem a atenção na direção do veículo durante o período de chuvas constantes. A pista molhada e a baixa visibilidade comprometem a segurança das vias e aumentam os riscos de acidentes.
A gerente de Ações Educativas do Detran, Gresiella Almeida, destaca que ao conduzir o veículo na chuva é importante que o motorista reduza a velocidade e mantenha maior distância do veículo da frente, para casos de frenagem mais bruscas. Além das vias ficarem alagadas, as poças d’águas escondem buracos, que podem ocasionar acidentes.
Na pista molhada também pode ocorrer aquaplanagem – quando o pneu do veículo sai do contato com a pista, o carro flutua e o motorista perde o controle do automóvel. “Nesse caso de aquaplanagem, o condutor não deve acelerar o veículo, deve manter a direção reta e não pisar no freio, já que a tração é reduzida significativamente”, orienta Gresiella Almeida.
A pedagoga Rosane Gerda passou pela situação recentemente e relatou o susto. “Estava chovendo e eu estava em uma curva, início da noite. Passei em um bolsão de água e aquaplanei. Foi um susto, mas como duas rodas do carro estavam no seco, era pista dupla e não tinha ninguém próximo, então deu para evitar um acidente”, contou.
Manter os freios e limpadores de para-brisas em perfeito funcionamento é essencial para enfrentar situações adversas de clima, principalmente à noite. Enquanto estiver chovendo, os faróis do veículo devem permanecer acesos, mesmo durante o dia, para que o carro fique mais visível.
Gresiella Almeida destaca ainda que o estado dos pneus também é importante. Eles devem estar calibrados e em boas condições de circulação para garantir maior estabilidade do veículo.
“Por fim, se a chuva estiver muito forte, o ideal é que o condutor espere a tempestade passar para só então conduzir o veículo. Caso já esteja na rua no momento da chuva e precise parar em um acostamento, o pisca-alerta deve estar ligado para que os demais veículos visualizem o automóvel, evitando possíveis acidentes”, explica.
(Com supervisão de Lidiana Cuiabano)


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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