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Detran realiza mutirão de prova prática para atender candidatos com processos que irão vencer em dezembro

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A partir de novembro, o Detran-MT (Departamento Estadual de Trânsito) vai realizar um mutirão para aplicação de provas práticas de direção, com o objetivo de atender os candidatos com processos de primeira habilitação abertos nos anos de 2019 e 2020. Tais processos irão vencer em 31 de dezembro de 2022, sem possibilidade de reativação por mais um ano, conforme a resolução nº 898, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). 

Segundo o diretor de Habilitação e Veículos do Detran-MT, Alessandro de Andrade, serão realizadas bancas fixas e volantes nos municípios, para minimizar os impactos destes processos causados pela pandemia do Covid-19. “Com o mutirão, queremos atender o cidadão que manteve seu processo sem movimentação durante a pandemia e retomou apenas no ano de 2022. Nossa intenção é ofertar mais de sete mil vagas em todo Estado”, destacou.

Os processos abertos em 2021 também irão vencer em 31 de dezembro de 2022, porém, poderão ser reativados no período de 1º a 31 de janeiro de 2023 e terão mais 12 meses de validade, de acordo com a portaria nº 584 de 2022 do Detran-MT.

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Nos últimos três anos, o Detran-MT ampliou em 950% a capacidade de aplicação das provas práticas para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em todo Estado.

A ampliação foi possível após a capacitação de servidores do Detran pela Escola Pública de Trânsito, que reforçou o quadro da banca examinadora e aumentou de quatro para 38 as bancas fixas no Estado. 

“Com a capacitação dos servidores, o Detran proporciona maior autonomia ao interior do Estado, além de descentralizar o serviço, dando mais agilidade na etapa final para a obtenção da CNH”, enfatizou o presidente da Autarquia, Gustavo Vasconcelos. 

A celeridade na aplicação das provas práticas de direção era uma das principais cobranças da população junto ao Detran-MT, que vinha especialmente dos munícipes do interior do Estado. 

Boa parte das cidades do interior esperava até 90 dias pela chegada da banca volante, que saía de Cuiabá para a aplicação dos testes. Agora, as provas acontecem a cada 15 dias na maioria dos municípios do interior e diariamente em municípios como Cuiabá, Sinop e Rondonópolis.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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