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Diretor admite que mais de 10% do esgoto cobrado não é tratado em Cuiabá

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O diretor-geral da Águas Cuiabá William Figueiredo participou nesta segunda-feira (18) das oitivas da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre as obras realizadas na empresa. Durante o depoimento, declarou que a capital tem 78% de esgoto coletado, mas apenas entre 63% e 65% de esgoto tratado. Desta forma, os vereadores questionaram o porque de mais de 10% dos cidadãos cuiabanos pagarem pelo serviço de esgoto, mas ele segue sendo jogado in natura nos rios.

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“Não é justo o cidadão pagar 90% de taxa de esgoto e a gente ouvir hoje aqui que nem todo esse esgoto que é coletado é tratado. Porque a partir do momento em que é feita a coleta já é cobrado do cidadão”, lamentou o presidente da CPI, vereador Diego Guimarães (Cidadania). “O que queremos é que 100% seja coletado, 100% seja tratado, e que aí sim o cidadão pague por um serviço que está sendo prestado”, completou.

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William não soube precisar em quais regiões da cidade o esgoto é coletado, mas não tratado. Ele ainda afirmou que a meta da empresa é tratar 100% do que já é coletado até o final de 2022, e ter 91% coletado até o final de 2024.

Apesar da participação do diretor, parte dos vereadores se sentiu insatisfeita. O diretor-presidente fez uma apresentação de 88 slides em sua fala, mas para o presidente da CPI, apenas oito deles referiam-se exatamente ao objeto da comissão.

“Ainda assim, sobre o que era objeto da CPI ele foi extremamente superficial. Não trouxe informações técnicas, números, metas e como está sendo refeita essas obras na cidade. Quem mora em Cuiabá acompanha, acompanhou obras, passa por onde tiveram obras da Águas Cuiabá, sabe o que estamos falando, da precariedade das obras feitas por essa empresa”, lamentou Diego. Os vereadores ainda sugeriram que a Águas Cuiabá faça uma “tarifa social” para os menos favorecidos.

William justificou a cobrança afirmando que está em contrato: “A Águas Cuiabá só aplica a cobrança de esgoto onde possui rede. Onde não tem rede de esgoto, não possui a cobrança. E a cobrança de esgoto, a tarifa, ele segue aquilo que está no contrato de concessão, mas é importante deixar claro que a cobrança da fatura de esgoto só existe onde tem rede coletora de esgoto”, explicou.

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“A concessão cumpre o que está no contrato de concessão. O contrato de concessão não é feito pela Águas Cuiabá, é feito pela concedente. Então cada cidade, cada município brasileiro escolhe um tipo de tarifa, escolhe uma forma de remunerar esse contrato. E Cuiabá foi escolhido 90% sobre a tarifa de água, foi uma modalidade. Tem cidades que possuem a tarifa de esgoto menor, porém ela tem a tarifa de água maior, então acaba equilibrando, porque todo esse investimento, tudo que é feito, é garantido pela própria tarifa de água e esgoto”, completou o diretor.

FONTE/ REPOST: Isabela Mercuri – Olhar Direto  / Do Local – Airton Marques

 

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Mato Grosso exporta 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países no primeiro semestre

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Mato Grosso exportou, de janeiro a junho de 2025, 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países. Em comparação com o primeiro semestre de 2024, houve um crescimento de 5,7% nas exportações da proteína, que somaram 348,8 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

“Vivemos um momento histórico, com o reconhecimento crescente da cadeia produtiva mato-grossense em qualidade e sustentabilidade. Essa combinação tem gerado confiança nos compradores internacionais e alimentado um otimismo real para batermos recordes ao longo de 2025”, afirma o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.

Entre os fatores que contribuíram para esse aumento está a ampliação dos mercados de destino, que passaram de 74 em 2024 para 77 em 2025. Entre os países que adquiriram a carne mato-grossense neste ano estão Chile, Rússia, Egito, Filipinas, Arábia Saudita, México, Itália, Espanha, Israel, Líbano, Holanda, Albânia e Turquia.

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A China continua sendo o principal destino da carne bovina do estado, tendo importado 182,7 mil toneladas, o que representa 49,5% do total. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com 26,5 mil toneladas, o equivalente a 7,2% das exportações mato-grossenses de carne bovina em 2025.

A carne bovina produzida em Mato Grosso também está mais valorizada no mercado internacional, com aumento no preço pago por tonelada. No primeiro semestre de 2024, o valor médio era de US$ 4,5 mil, subindo para US$ 5,1 mil neste ano.

“A carne bovina segue como a principal proteína animal exportada pelo estado, o que comprova a força da nossa pecuária. Continuaremos trabalhando para a ampliação de novos mercados, especialmente no Leste Asiático e na União Europeia, onde temos boas perspectivas de expansão em médio prazo”, avalia o diretor de Projetos do Imac.

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