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Dois funcionários do Abrigo Bom Jesus testam positivo para Covid

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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da unidade básica de saúde Clínica da Família, do CPA 1, está realizando uma nova assistência ao abrigo Bom Jesus de Cuiabá, onde vivem cerca de 80 idosos. Após dois funcionários apresentarem resultado positivo para a covid-19, a direção do asilo acionou a equipe da UBS, que disponibilizou kits para testagem de todos os sintomáticos, que foi feita pela própria equipe de saúde do local, na quinta-feira (20). Até o momento, foram realizados 75 testes em funcionários e idosos. Cinco trabalhadores apresentaram resultado positivo. 

Os infectados passaram por consulta médica na Clínica da Família e foram afastados para cumprir o período de isolamento domiciliar. A SMS, por determinação do prefeito Emanuel Pinheiro, mantém a assistência necessária e com celeridade aos idosos e seus cuidadores. “Estamos novamente atendendo o abrigo Bom Jesus depois que alguns servidores se contaminaram com o coronavírus. A gestão Emanuel Pinheiro já se fez presente com a testagem de todos que apresentaram alguns sintomas. Nenhum de nossos idosos testaram positivo, graças a Deus, e estamos avaliando os sintomas do restante dos servidores”, afirma o coordenador de Atenção Primária na região Norte, Gilson Guimarães. 

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Em agosto do ano passado, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) montou uma força-tarefa depois que mais de 50 idosos e 9 funcionários contraíram covid-19 no abrigo. A maioria foi curada da doença. Na ocasião, a Secretaria Municipal de Saúde atuou oferecendo equipe médica no local, testagens diárias, monitoramento pela Vigilância Epidemiológica, tratamento com medicamentos, regulação para internações, fisioterapia. Além disso, a Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb) ajudou com a desinfecção de todas as instalações do abrigo.

Conforme a secretária municipal de Saúde, Suelen Alliend, a Pasta seguirá a postos para garantir todo o suporte necessário às pessoas que convivem no abrigo. “É uma determinação do prefeito Emanuel Pinheiro que estejamos presentes não só nas unidades básicas de saúde, mas também em ações como essa voltada ao abrigo Bom Jesus, por se tratar de um grupo extremamente vulnerável, onde vivem muitos idosos, muitos com comorbidades e que precisam de uma atenção especial. A gente respeita muito pelos direitos dos idosos e quero deixar claro que a Secretaria de Saúde está aberta e atenta para atender aos casos que se fizerem necessários”, asseverou.

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FONTE/ REPOST: REDAÇÃO FOLHA MAX 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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