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“É realmente fascinante o que está sendo feito em MT”, afirma presidente da Embrapa, em Dubai

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A meta de Mato Grosso para o programa “Carbono Zero” foi destaque durante a Agritalks, em Dubai, realizada na manhã desta quarta-feira (23.02). O presidente da Embrapa, Celso Moretti, destacou a ação do estado. 

“A China tem a meta de zerar em 2060, Brasil e a maioria dos países em 2050, e Mato Grosso em 2035. É realmente fascinante isso tudo que está sendo feito pelo Estado”, destacou ele, em sua fala sobre a revolução que vem acontecendo no Brasil na produção de alimentos, o que só foi possível porque houve investimento em tecnologia. 

O Governo de Mato Grosso aderiu, em outubro de 2021, ao programa das Nações Unidas para neutralizar a emissão de carbono no mundo. O Estado tem uma das metas mais arrojadas, apresentada ano passado, durante a COP-26, na Escócia, que é de reduzir a zero as emissões de carbono até 2035, enquanto a meta global é 2050.

O programa do Estado vai reforçar as ações que já vem sendo desenvolvidas em Mato Grosso, o que torna possível atingir a meta. 

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O estado também criou o Selo Carbono Neutro, que será emitido para os participantes que contribuírem de forma substancial com a redução das emissões de carbono.

Agritalks

O evento tem como objetivo fotalecer a cooperação bilateral entre Brasil e os Emirados Árabes, facilitando o diálogo sobre inovação agrotecnológica transfronteiriça. A meta é tornar o setor globalmente competitivo e sustentável.

Além de Mauro Mendes, participaram do evento, autoridades internacionais e nacionais, como Karen Jones (Chefe do Escritório de Dubai, Apex-Brasil), Rafael Solimeo (Diretor Chefe do Escritório de Dubai, Câmara de Comércio Árabe Brasileira), Fernando Igreja (Embaixador do Brasil nos Emirados Árabes Unidos), Fernando Camargo (Vice-Ministro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Bhupen Dubey (CEO da Advanta Seeds/Grupo UPL), Elie Atallah (Gerente Executivo de Assuntos Corporativos – MENA da BRF), Joaquim Leite (Ministro do Ministério do Meio Ambiente, Júlio Busato (Presidente, Representante da ABRAPA-Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), Noura Saeed Mohammed Al Nuaimi (Pesquisadora da Autoridade de Agricultura e Segurança Alimentar de Abu Dhabi), Saeed Ali Alyamahi (Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Autoridade de Agricultura e Segurança Alimentar de Abu Dhabi), Tarifa A. Alzaabi (Diretor Geral Interino – ICBA – Centro Internacional de Agricultura Biosalina), Francisco Jardim (CEO da SP Ventures), Tarek Fouad (Chefe de Crescimento da Shorooq Partners) e Márcio Rodrigues (Chefe do Departamento de Agronegócios da Apex-Brasil).

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Também acompanharam o evento os secretários Cesar Miranda (Desenvolvimento Econômico), Mauro Carvalho ( Casa Civil) e Laice Souza (Comunicação), além de Wener Dos Santos (presidente da MT Par), Rita Chiletto (assessoria internacional), Ricardo Mendes (ajudante de ordem) e Alisson Alencar (procurador-geral do MPC). 

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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