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Editais do concurso para as forças de segurança de MT são retificados; salários para PMs, bombeiros e peritos tiveram aumento

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Os sete editais para cargos das forças de segurança do Estado passaram por alterações, publicadas em edição extra do Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (24.01). Entre as mudanças, os salários iniciais para oito carreiras tiveram reajuste e medidas de biossegurança contra a Covid-19 foram determinadas nos editais.

Mesmo com as retificações em itens como remunerações, provas objetivas, testes de aptidão, condições incapacitantes e exames médicos e o cronograma com prazos, a data das provas objetivas permaneceu a mesma e os exames teóricos serão realizados no dia 20 de fevereiro pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop e Barra do Garças.

O concurso será para formação de cadastro de reserva, no entanto, o governador Mauro Mendes já anunciou que a previsão é de que 1.200 novos servidores sejam nomeados ainda em 2022.

Para a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar (CBM), as vagas ofertadas são para oficial e soldado, além de oficial de saúde da PM. Para a Polícia Judiciária Civil, as vagas são para escrivão e investigador. Já para Politec, os aprovados no concurso preencherão cargos de perito oficial criminal, perito médico legista e perito odonto legista.

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Os salários que tiveram alteração no valor foram para os oficiais da PM e Bombeiros, que passam a ser R$ 9.000,71 iniciais. No caso dos soldados, a remuneração inicial será de R$ 3.545,31, tanto para PMs, quanto para os Bombeiros, porém após o curso de formação, o salário do soldado do Corpo de Bombeiros será de R$ 5.174,59. Já os peritos da Politec terão salário inicial de R$ 14.961,17.

O concurso exige que os candidatos tenham ensino superior completo, sendo que algumas vagas possuem exigência em áreas específicas de formação, como é o caso do curso de Direito para oficiais da PM e do CBM e de Medicina e Odontologia para os cargos de perito médico legista e perito odonto legista.

A homologação do resultado do concurso deverá ocorrer no dia 29 de junho e o certame tem validade de dois anos, podendo ser prorrogado por mais dois anos. Mais informações podem ser conferidas nos editais, na edição extra do Diário Oficial de 24 de janeiro. Ou no site da UFMT e pelo email: concursos@ufmt.br.

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Fonte: GOV MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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