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Edital Bolsa Técnico recebe 78 inscritos; resultado será divulgado dia 11 de novembro

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Em sua segunda edição, o Bolsa Técnico, edital que integra o Projeto Olimpus, teve suas inscrições encerradas na última sexta-feira (07) e recebeu 78 inscritos de vários municípios de Mato Grosso. O resultado definitivo dos novos treinadores contemplados está previsto para ser divulgado no dia 11 de novembro, no site da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).

Com mais categorias, o investimento chega a R$ 1,5 milhão, com valores mensais superiores a edição do ano passado. Treinadores de diversas modalidades esportivas poderão ser contemplados com bolsas mensais que vão de R$ 1 mil a R$ 2 mil.

Nas categorias Nacional e Internacional, os técnicos agora irão receber auxílios mensais de R$ 1,5 mil e R$ 2 mil, respectivamente. A novidade desta edição é a inclusão da categoria Bolsa Técnico Base, que beneficiará treinadores com auxílio financeiro mensal de R$ 1 mil.

“A diferença principal entre as categorias é a abrangência das competições em que os atletas participam, se nacional, internacional ou de base, como as disputas estudantis. Todas as categorias dispõem de percentuais de bolsas para treinadores de atletas com deficiência”, destaca David Moura, secretário adjunto de Esporte da Secel-MT.

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O Projeto Olimpus é hoje um dos mais relevantes programas financeiros para o desenvolvimento do esporte em Mato Grosso. Lançado em 2020 pelo Governo do Estado, via Secel-MT, além das bolsas para treinadores, o Projeto Olimpus garante bolsa mensal para atletas de base e profissionais e paratletas em diversas categorias.

Projeto Olimpus atende hoje 151 atletas profissionais e de base, 40 treinadores e investe mais de R$ 3,2 milhões no incentivo às práticas esportivas em Mato Grosso.  Além de suporte para atletas e técnico, o Projeto Olimpus se estende ainda a atletas, paratletas, atletas-guias e técnicos convocados para jogos olímpicos, como foi o caso dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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