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“Efêmera Relíquia” abre a temporada 2025 na Casa do Parque — um encontro entre o tempo e a poesia

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Nesta 3ª-feira, dia 29 de abril, às 19h, A Casa do Parque inaugura a exposição “Efêmera Relíquia”, dando início à sua temporada 2025 com uma mostra que celebra a delicadeza da memória e o poder simbólico das pequenas coisas. A exposição é a reedição de um projeto idealizado em 2020 por Flávia Salem, Anna Maria Ribeiro e Rosemar Coenga, sob o título original “Coleções: um mundo de singulares afinidades”. Pronta para estrear naquele ano, a mostra foi interrompida com a chegada da pandemia da COVID-19 — e agora renasce com novas camadas, elementos inéditos e a mesma pulsação poética.

“Durante o silêncio imposto pela pandemia, essa exposição ficou em suspensão conosco. Esperou, amadureceu. Agora, volta a respirar em outra frequência — mais profunda, mais vívida.”, afirma Flávia Salem, idealizadora da Casa do Parque.

Com curadoria de Anna Maria Ribeiro e Rosemar Coenga, que acompanham o projeto desde a origem, “Efêmera Relíquia” reúne 16 coleções de 13 colecionadores. São objetos que, à primeira vista, podem parecer cotidianos, mas que guardam histórias extraordinárias: latas cheias de lembranças, selos que cruzaram oceanos, livros lidos com silêncio e reverência, borrachas escolares, espadas medievais em miniatura, porta-copos de bares distantes, marionetes, celulares antigos — e tantas outras preciosidades que atravessaram o tempo guiadas pela afetividade de quem as coleciona.

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Espelhos, poesia e vídeo-instalação
Na noite de abertura, a exposição será acompanhada por poesia ao vivo. Importantes vozes da literatura mato-grossense — Aclyse de Mattos, Divanize Carbonieri, Marli Walker e Sueli Batista — participam com versos que também estarão expostos em fragmentos de espelhos, com caligrafia manual. Esta instalação poética é possível graças ao patrocínio da Estação Vidros, por meio da diretora Adriana Sá e de Ana Maria Pereira.

O público será ainda convidado a assistir a uma vídeo-instalação com depoimentos dos próprios colecionadores, em que compartilham não apenas suas peças, mas o gesto íntimo de colecionar — entendido aqui como uma forma de preservar o mundo e os afetos.

As vitrines que acolhem os objetos foram gentilmente cedidas pelo Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, na pessoa de sua presidente, Neila Maria Souza Barreto, reafirmando o caráter colaborativo da exposição.

Colecionadores e suas relíquias:

Anna Maria Ribeiro F. M. da Costa
Na lata, Cartões-postais, Pentes indígenas
Antonio Horácio da Silva Neto
Aço Ancestral
Rosemildo Aparecido Coenga
Celulares antigos
Flávia Salem
Fábulas Suspensas – Marionetes
Espelhos das Águas – Iemanjás
Juliana Albernaz
Livros (romances)
Loyuá Ribeiro F. M. da Costa
Borrachas
Lucas Martins de Oliveira
Bicicletas em miniatura
Mariuzan Sousa
Super-heróis
Neila Barreto
Objetos religiosos
Paulo Mantovani
Balões
Rosana Lia Ravache
Porta-copos de bares do mundo inteiro
Rosemar Eurico Coenga
Livros (infantis)
Ruben Fábio Matos Ferreira
Selos
“Efêmera Relíquia” é mais do que uma exposição — é um convite à escuta do tempo, uma travessia afetiva pelos objetos que insistem em permanecer quando tudo parece fugir.

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Serviço

Exposição “Efêmera Relíquia”

Abertura: 29 de abril de 2025 (terça-feira), às 19h

Local: A Casa do Parque – Rua Marechal Severiano, 123 – Cuiabá – MT

Visitação: até 30 de junho de 2025

Entrada Gratuita

Informações: (65) 98116-8083

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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