MATO GROSSO
‘Em meia hora perdemos tudo’, lamenta dona de loja destruída por fogo pela segunda vez em um ano
MATO GROSSO
A proprietária da loja “Dia de Festa”, que foi destruída por um incêndio pela segunda vez na noite desta quinta-feira (7), Gabriela Bocardi, contou que ela e os funcionários haviam fechado o local uma hora antes do fogo começar. O estabelecimento estava vazio e ninguém ficou ferido.
“Duas vezes, não dá para acreditar. Foi por pouco que não estávamos lá. O pessoal da farmácia tentou apagar, mas foi muito rápido, questão de meia hora o fogo se espalhou. Perdemos tudo, mercadoria, tudo”, lamentou.
A empresária ainda não sabe o prejuízo total do incêndio, mas afirma que toda a estrutura e mercadoria foram destruídas pelas chamas. O depósito da loja já havia sido consumido por fogo em dezembro de 2020.
“Ainda estou tentando entender, porque é a segunda vez. Há 14 meses foi nosso depósito, construímos a loja nova, estávamos nos preparando para mudar em duas semanas”, contou.
Apesar de estimar que o prejuízo será grande, Gabriela não pretende fechar o estabelecimento. De acordo com funcionários da loja, o local havia sido vistoriado há alguns dias e os alvarás estavam regularizados. A causad o incêndio ainda será investigada.
“Vamos continuar, vai demorar um pouco mais para abrir. Estamos tendo muito carinho dos clientes, fornecedores vão ajudar”, disse.
Incêndio de grandes proporções
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o incêndio evoluiu muito rápido por conta da grande quantidade de material combustível no interior da loja, que vende artigos para festa, muitos em plástico e isopor, por exemplo.
No total, sete viaturas e 22 bombeiros estiveram no local. O incêndio levou aproximadamente 2h30 para ser contido. Uma loja de pneus e uma farmácia, localizadas ao lado da “Dia de Festa”, não tiveram as estruturas atingidas pelas chamas.
Foram usados 100 mil litros de água para apagar o incêndio e os trabalhos de rescaldo seguiram até a madrugada desta sexta-feira (8).
A reportagem do Olhar Direto esteve no local e registrou cenas de destruição na loja e no estoque. Muito material carbonizado e ferro retorcido compõem a cena do que restou do comércio de artigos de festa.
A estrutura do local é de contêiner. Para abrir passagem na estrutura metálica e chegar no centro do incêndio, o Corpo de Bombeiros precisou do auxílio de uma pá carregadeira.
FONTE/ REPOST: BRUNA BARBOSA – OLHAR DIRETO
No depósito que ficou destruído pelo incêndio em 2020, Gabriela havia terminado uma reforma para que a loja funcionasse no local. Nesta quinta-feira (7), o espaço onde o estabelecimento estava funcionando atualmente pegou fogo.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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