MATO GROSSO
Em MT, mais de 4 mil crianças e adolescentes voltam às salas de aula com trabalho de busca ativa
MATO GROSSO
A ação é realizada em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef); Ministério Público Estadual (MPE), Tribunal de Contas do Estado (TCE); União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e Conselhos Tutelares nos municípios garante o cumprimento do direito básico constitucional de acesso à escola e combate o abandono e a evasão escolar.
Atualmente, a rede estadual possui 335.886 estudantes matriculados.
O principal objetivo da Busca Ativa Escolar é identificar e recolocar na escola todos os que estão fora da sala de aula, como forma de combater a evasão, fomentando o trabalho intersetorial e fortalecendo a rede de proteção assegurada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
“Além do Unicef, dos aparelhos de Estado e das Diretorias Regionais de Educação, essa estratégia consiste em uma rede de mobilização que envolve gestores públicos, professores, agentes comunitários, equipes de saúde, assistência social, entre outros”, explica o secretário de Estado de Educação, Alan Porto.
Para localizar esses estudantes, são utilizadas diferentes ferramentas e técnicas.
A partir do conhecimento apontado pelas escolas sobre a comunidade estudantil e do monitoramento dos indicadores sociais, é possível identificar quais os grupos de crianças e adolescentes estão fora da escola e buscar soluções para reintegrá-los.
Além disso, o programa também busca entender as razões pelas quais elas evadiram da escola, seja por questões socioeconômicas, familiares ou outras dificuldades.
Alan Porto observa que tem ações preventivas estratégicas na rede estadual para garantir que a criança permaneça em sala de aula.
Outro ponto fundamental para manter o estudante na escola é a família. É fundamental que os pais ou responsáveis, assim como a sociedade como um todo, continuem apoiando e fortalecendo o programa Busca Ativa Escolar.
“A educação é um direito fundamental de toda criança e adolescente, e a Busca Ativa é uma estratégia eficaz para garantir que esse direito seja efetivado”, conclui.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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