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Em primeira Operação Lei Seca, cinco motoristas são presos por embriaguez em Tangará da Serra

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O município de Tangará da Serra (248 km de Cuiabá) aderiu ao Termo de Cooperação da Operação Lei Seca, do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), vinculado à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT).

Durante a primeira operação realizada na Avenida Brasil, na região central do município, cinco motoristas foram presos por embriaguez ao volante, na madrugada deste sábado (05.02).

Durante a ação, foram realizados 102 testes de alcoolemia. Destes, 13 condutores foram flagrados dirigindo sob efeito de álcool, sendo autuados pela prática, e um se recusou a fazer o teste.

Os agentes da segurança pública identificaram ainda outros três motoristas que não possuíam Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e nove conduziam veículo sem registro ou não licenciado.

Nesta operação, foram registrados 29 Autos de Infração de Trânsito (AITs). Ao todo, 55 veículos foram fiscalizados, dentre eles, 19 foram removidos, dos quais 12 carros e sete motocicletas e outros 24 autuados.

Os agentes recolheram dez documentos, sendo nove CNHs e um Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLVs).

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Após adesão do termo, equipes do Departamento de Trânsito do Estado (Detran), Batalhão de Trânsito Urbano e Rodoviário da Polícia Militar (BPMTran), Delegacia de Delitos de Trânsito (Deletran) e do GGI se deslocaram até o município para capacitar o efetivo local a fim de realizarem as operações Lei Seca de forma autônoma.

Na oportunidade, também foram ofertadas ao GGI Municipal de Cáceres materiais de sinalização e apoio, sendo 50 cones, três barreiras sanfonadas, cinco barreiras plásticas horizontais, duas mesas dobráveis, um notebook e duas câmeras GoPro Black Hero 9 para serem utilizados nas operações.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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