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Em protesto contra má qualidade, caminhoneiros fecham a 163

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Caminhoneiros bloquearam a BR-163 na manhã desta segunda-feira (14) para protestar contra as más condições da rodovia.

Os manifestantes se reuniram às 6h. Parte deles estava em frente ao Posto Aldo, na altura do Km 736 em Cuiabá, enquanto os outros estavam no Km 395 sentido da Capital para Rondonópolis.

Em vídeo, um dos caminhoneiros afirmou que o bloqueio iria permanecer até que os motoristas recebessem um posicionamento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) ou do Ministério da Infraestrutura.

Os profissionais reivindicam uma melhora na qualidade do asfalto na rodovia que, segundo eles, está “intransitável” para os veículos de carga.

Apesar da má qualidade do asfalto e ausência de duplicação em vários trechos, a concessionária Rota do Oeste segue cobrando pedágio.

“Acabamos de parar aqui em protesto, queremos uma posição do DNIT, do Ministério da Infraestrutura referente a esses buracos que estão intransitáveis, quebrando caminhão, tombando caminhão, nós precisamos de uma resposta urgente”, relatou.

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A intenção dos manifestantes era seguir os protestos ao longo da manhã e estender o bloqueio para o sentido norte da rodovia.

No entanto, os agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Rota do Oeste foram até os locais interditados e informaram que conseguiram dispersar os caminhoneiros após diálogo entre os policiais federais e os motoristas.  

As equipes da Rota seguem no local para monitorar a área a respeito de possíveis nova mobilizações. No momento, os trechos estão liberados para o tráfego desde as 7h50.

Assista o vídeo:

FONTE/ REPOST: VITÓRIA GOMES – MÍDIA NEWS 

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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