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Embaixador e chefe de Cooperação da União Europeia conhecem potencialidades produtivas de MT

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O embaixador da União Europeia no Brasil, Ignacio Ybáñez, e o chefe de Cooperação, Stefan Agne, conheceram as potencialidades produtivas do Estado, nesta terça-feira (22.03), durante visita à Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec-MT). O encontro teve como intuito estreitar as relações comerciais entre o Estado e os países europeus.

Os representantes da União Europeia foram recebidos pelo secretário Adjunto de Investimentos, Inovação e Sustentabilidade, Anderson Lombardi e pela secretária Adjunta Executiva da Sedec, Eulália Oliveira, que expuseram os pontos fortes do Estado, a produção recorde de alimentos aliada à sustentabilidade, a redução do desmatamento obtida nos últimos 3 anos, os programas de incentivos ofertados pelo governo do Estado, bem como, o papel da pasta para o crescimento de Mato Grosso.

Durante a reunião, o embaixador destacou o desejo de firmar parcerias com Mato Grosso. “Queremos estabelecer cooperação com Mato Grosso, mas visando atender a eixos como bioeconomia sustentável, recuperação de áreas degradadas e transformação digital. Hoje, a maior preocupação da União Europeia é produzir sem causar danos ao meio ambiente”, explicou Ybáñez.

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A secretária Adjunta Executiva da Sedec, Eulália Oliveira, ressaltou que os requisitos dos países europeus vêm ao encontro das políticas públicas implementadas em Mato Grosso.

“O Governo do Estado tem cumprido o seu papel em relação ao meio ambiente, implantou uma nova conduta de produção sustentável, a legislação de proteção do meio ambiente se tornou mais rígida e somos referência em redução do desmatamento no Brasil. Queremos transversalizar nossos produtos, industrializá-los, mas com consciência ambiental”, frisou.

O secretário Lombardi complementou dizendo que o Estado tem atuado incisivamente na mitigação do efeito estufa e tem projetos voltados para a rastreabilidade das commodities mato-grossenses.

“Mato Grosso aderiu à campanha mundial “Race to Zero” (Corrida para o Zero), das Nações Unidas e lançou um programa que pretende reduzir em 80% a emissão de gases de efeito estufa até 2030, com previsão de zerar esse número até 2035. Paralelo a isso, estamos realizando estudos de rastreabilidade de oleoginosas como amendoim e feijão. Ações pensadas para expandir nossa produção, garantir segurança alimentar e preservar o meio ambiente ao mesmo tempo”, concluiu o secretário.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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