MATO GROSSO
Empaer promove concurso gastronômico em comunidades e assentamentos de Mirassol D´Oeste
MATO GROSSO
A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) promove o “Concurso Gastronômico de Pratos Rurais 2022”, em Mirassol D´Oeste (a 300 km de Cuiabá). A iniciativa começou na sexta-feira (10.06) e segue até 29 de julho, em parceria com a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e o Grupo de Mulheres Rurais,
O objetivo é promover a divulgação da produção das comunidades e assentamentos municipais por meio do concurso junto a 15 grupos de mulheres rurais. Além de fazer parte da programação do 29º Encontro de Mulheres Rurais de Mirassol D´Oeste, que será realizado dia 26 de agosto com a premiação final.
No calendário, a primeira comunidade a realizar o concurso foi a Ribeirão do Planalto, na propriedade da líder rural, Alice Balzan, com a participação de 13 mulheres, com sete pratos salgados e seis doces. Entre eles, os salgados: rocambole de arroz, macarronada, rabada, maionese de abóbora, carne com arroz, pernil assado e arroz da roça. Os doces foram os de abobora, abobora com coco, mamão recheado com beijinho, torta e doce de amendoim e mamão recheado.
Nesta terça-feira (15.06), o concurso será na Comunidade Margarida Alves, no barracão da área social, em frente à escola da comunidade. Interessados em fazer parte do júri devem informar antecipadamente pelo telefone (65) 3241-1005
Foto: Empaer
Programação
Nos dias 20, 23 e 28, o Concurso ocorre nas comunidades Roseli Nunes I, Roseli Nunes II e Veridiana, respectivamente.
Para o mês de julho, o Concurso segue nas comunidades e assentamentos: Santa Maria (1º.07), Santa Helena (06.07), Jabuti (10.07), Nossa Terra e Nossa Gente (12.07), Sonho Azul (14.07), Roseli Nunes (15.07), Margarida Alves III (19.07), Silvio Rodrigues – Aprocap (20.07), Roseli Nunes II (27.07) e finalizando no grupo Terra Esperança no dia 29.07.
A frente da iniciativa a equipe local da Empaer, os técnicos: Robson Junior Hartmann, Marribe Síria Cardena e Kamila Daniela Alves de Melo.
O concurso
O “Concurso de Pratos Rurais” é um evento tradicional em Mirassol D’ Oeste que começou na década de 80 com a chegada das extensionistas sociais no escritório local da Empaer. Na época, a equipe seguia os pilares de atuação: educação sanitária, educação alimentar, os pequenos animais, pomar e a horta doméstica, além das questões organizacionais rurais e produção de artesanato e trabalhos manuais.
As técnicas realizavam a assistência técnica junto às hortas domésticas e ensinavam a produzir vários pratos com os ingredientes da propriedade. Na celebração do Dia Mundial da Alimentação, no mês de outubro, era organizando uma mostra dos pratos e consumido pela comunidade.
As primeiras comunidades a participar foram: Veredinha, Barreirão Planalto, Lar Bem-Vindo, Veredinha, Jabuti, Sonho Azul e Caeté. A iniciativa nasceu como uma forma de valorizar os alimentos típicos das propriedades, apresentar a diversidade dos alimentos e fortalecer a seguridade alimentar.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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