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Empresária lança em Cuiabá e-book para formar líderes femininas no mercado corporativo

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A empresária Vanessa de Araújo acaba de lançar seu primeiro e-book voltado para mulheres que desejam se destacar em posições de liderança no mercado corporativo. A obra, fruto de anos de experiência, traz dicas práticas, visão estratégica e lições sobre como equilibrar trabalho, família e crescimento profissional sem abrir mão da excelência.

Vanessa afirma que a ideia do e-book surgiu ao observar o cenário que enfrentou ao longo da sua trajetória. “Hoje eu, como mulher, mãe e cristã, atuo em um ambiente predominantemente masculino. Vejo que muitas mulheres acabam se anulando pela falta de posicionamento. Meu objetivo com o e-book é compartilhar as estratégias que me trouxeram até aqui”, explica.

Empreendedora desde a adolescência, Vanessa começou sua jornada aos 17 anos vendendo bijuterias, óculos e até frango assado na calçada de casa, no Rio de Janeiro. Essa mentalidade empreendedora a acompanhou ao longo da vida, mesmo diante de desafios pessoais e profissionais. Durante a pandemia, ela e o marido enfrentaram dificuldades financeiras, mas foi justamente nesse período que surgiu a oportunidade de se mudar para Cuiabá e apostar em um novo projeto.

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Na capital mato-grossense, ela assumiu a gestão de uma empresa que, na época, contava com apenas oito colaboradores. Com visão de liderança e foco em cultura organizacional, Vanessa ajudou a expandir o time para mais de 200 funcionários, ocupando hoje o cargo de diretora de operações.

“Quando você lidera oito pessoas, você gerencia tarefas. Quando lidera 200, você precisa cuidar da missão, da visão e dos valores da empresa”, conta. Essa experiência real de crescimento em um mercado exigente se reflete diretamente nos ensinamentos que ela apresenta em seu e-book.

Imagem: via Instagram - Vanessa de Araújo é CEO da Agência Fluma e Diretora Geral do Grupo OTG

Imagem: via Instagram – Vanessa de Araújo é CEO da Agência Fluma e Diretora Geral do Grupo OTG

Além do lançamento, Vanessa também planeja projetos futuros, como imersões presenciais para formação de líderes femininas e mentorias voltadas a mulheres que desejam crescer e se posicionar com autoridade no ambiente empresarial. “Ser inevitável é a chave: quando você entrega excelência, seu sucesso fala mais alto do que qualquer barreira cultural”, afirma.

Com o e-book, Vanessa de Araújo reforça sua missão de inspirar mulheres a se tornarem líderes estratégicas, seguras e preparadas para ocupar espaço no mundo corporativo, independentemente dos desafios.

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Para acompanhar mais sobre o trabalho de Vanessa de Araújo, acesse seu e-book exclusivo e siga seu perfil no Instagram @vanessadearaujom 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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