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Empresários de Cuiabá participam de convenção nacional do comércio lojista em SC

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Representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá) participaram, neste fim de semana, da Omnivarejo, realizada em Balneário Camboriú-SC. O evento fez parte da 57ª Convenção Nacional do Comércio Lojista e reuniu pouco mais de 4,5 mil empresários dos setores de comércio e serviços de todo o Brasil, parlamentares e ministros.

O encontro organizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) promoveu discussões sobre o panorama atual do setor, bem como as principais tendências do mercado para alavancar as vendas e o faturamento dos empreendimentos.

O presidente da CDL Cuiabá, Junior Macagnam, destaca que o evento é fundamental para a integrar a categoria e afinar ideias, bem como projetos e estratégias locais e nacionais. “Esse network com os principais líderes do setor possibilita uma grande troca de informações e experiências e estimula a inovação em tecnologias, o que aumenta as oportunidades de bons negócios”, avalia o titular da instituição.

Para o empresário Magno Ferreira Berbel, proprietário da Casa das Cortinas, a integração de ações que combinam marketing nos ambientes físico e digital é essencial para o sucesso dos empreendimentos no cenário atual junto ao público e também para a geração de novos empregos no mercado de trabalho. Ele foi um dos vencedores do sorteio do Dia Livre de Impostos (DLI), realizado em junho.

O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), José César da Costa, destacou a credibilidade que o Sistema CNDL tem para a categoria. “Somos uma entidade com reconhecida capilaridade e capacidade de mobilização”, afirmou.

Novas oportunidades

Dentre os principais temas abordados, o especialista em inovação e conselheiro executivo da Linx, Guga Schifino, abordou uma visão sobre como as novas tecnologias estão revolucionando o varejo. Ele entende que o cenário atual exige que os varejistas compreendam o comportamento do consumidor para atender às demandas de um público mais engajado e influenciado pelo ambiente digital. “É fundamental fidelizar clientes e desenvolver experiências personalizadas”.

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Ele destacou que tecnologias estão remodelando os processos de cadeia de suprimentos, controle de estoques e até a forma como os consumidores interagem com os produtos. Conforme o especialista, muitas dessas inovações já estão disponíveis no Brasil, mas o verdadeiro diferencial é como os varejistas utilizam essas ferramentas para se manterem à frente da concorrência. “Para que ocorra essa inovação, não podemos mais olhar mais apenas para o cliente pensando no canal, mas sim em uma jornada completa”.

De acordo com a gerente de indústria da Meta, Daiane Quesada, cerca de metade da população mundial estão conectadas em algum dos aplicativos da marca. Um exemplo forte no Brasil é o WhatsApp, que conta com mais de 147 milhões de usuários e já é considerado um canal direto para empresas que desejam oferecer um atendimento rápido e eficiente, além de ser uma solução acessível para pequenas e médias empresas expandirem sua presença digital.

“A agilidade e a facilidade de acesso proporcionadas pelas redes sociais estão mudando a expectativa dos consumidores em relação às marcas. Hoje, eles esperam respostas rápidas e soluções para suas dúvidas e problemas e as empresas que entregam isso têm uma grande vantagem competitiva”, analisa Quesada.

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Crédito

A convenção também trouxe debates sobre o impacto que a tecnologia tem no desenvolvimento dos negócios. O diretor executivo da SPC Grafeno, Magno Neto, ressaltou o papel que os dados financeiros desempenham na criação de produtos e serviços inovadores, especialmente com as duplicatas escriturais ou eletrônicas, aprovadas pelo Banco Central. “A duplicata eletrônica pode ser usada como garantia em operações de crédito, permitindo que as empresas obtenham recursos mais rapidamente e com melhores condições”.

Outro ponto levantado por especialistas foi que a disfunção tecnológica pode beneficiar grandes players do varejo, além de pequenos e médios varejistas. O CEO da Incentive.me, Jansen Moreira, destacou que as ferramentas de incentivo digital, juntamente com o uso de dados, estão tornando o cenário mais democrático, oferecendo possibilidade de competir em condições mais equilibradas.

“Você tem que olhar para o seu cliente e colocá-lo no centro do seu negócio. Com propósito e foco, a tecnologia se torna positiva para impactar clientes e melhorar o negócio”. (com informações da CNDL)

Sobre a CDL Cuiabá

Com 51 anos de história, a CDL Cuiabá conta com 9 mil empresas associadas e busca unir esforços para transformar Cuiabá no melhor lugar para empreender e viver. A instituição oferece soluções e serviços que incluem economia operacional em contas de energia e telefone, segurança em transações online com certificação digital, inteligência para concessão e retomada de crédito com segurança, e recuperação de dívidas com o SPC Brasil.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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