MATO GROSSO
Enem para Pessoas Privadas de Liberdade bate recorde de participantes em MT; mais de 2,3 mil
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A Secretaria de Segurança Pública do Estado (Sesp-MT) confirmou nesta quinta-feira (12) o número oficial de participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para Pessoas Privadas de Liberdade (PPL). Em comparação com 2021, o número de participantes mais que dobrou, chegando a 2.3 mil reeducandos do sistema prisional de Mato Grosso, no ano anterior foram pouco mais de 1.1 mil. As provas foram aplicadas nesta terça-feira (11) e quarta-feira (12) em 39 unidades prisionais.
Durante a aplicação da prova a Secretaria não registrou nenhum incidente. O Centro de Ressocialização Industrial de Várzea Grande Ahamenon Lemos Dantas teve o maior número de participantes. Foram 316 reeducandos inscritos.
O coordenador de aplicação da Fundação Cesgranrio, Alessandro Vinícius Octaviano, que acompanhou a prova na ala dos trabalhadores da PCE, reconheceu o envolvimento dos reeducandos na realização do exame e afirma que o exame foi um sucesso em relação aos anos anteriores.
“Contando apenas com 10% de ausência, o que é igual a zero, pois em se tratando de uma unidade prisional há transferências e alvarás, que são procedimentos normais diários. Nas unidades escolas tradicionais o número de ausência pode chegar a 40% de faltosos”, detalhou Alessandro Vinícius.
Segundo o diretor da unidade, Arnold Pacheco, 220 internos da Penitenciária Central do Estado (PCE) se inscreveram no exame e 198 fizeram a prova, demonstrando interesse dos internos nas oportunidades que o exame podem oferecer aos participantes fora do sistema prisional.
“É muito gratificante ver os recuperandos envolvidos nessa prova, porque esse é apenas um passo para um futuro fora da prisão. Oferecer um caminho para a ressocialização é nosso papel e vamos fazer o que for possível para transformar a vida dessas pessoas, enfrentando a criminalidade com educação e trabalho”, disse o diretor.
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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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