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Entregadores de aplicativo realizam protesto em frente a shopping contra restrições para fazer entrega

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Entregadores de aplicativo realizaram protesto na manhã desta segunda-feira (07) na doca de um shopping na região do Centro Político Administrativo (CPA), em Cuiabá. Os motoboys alegaram sofrer restrições exageradas da administração para entrar na doca que dá acesso a bares e restaurantes do shopping. 

Em nota, a administração do shopping afirmou que devido ao grande número de entregas, implementou um novo procedimento com o objetivo de melhorar o fluxo de entregadores e “garantir o bem-estar de todos aqueles que frequentam o empreendimento”. O shopping negou qualquer tipo de discriminação no local. Veja a nota completa no final da matéria.

Segundo publicaram os entregadores em suas redes sociais, o estabelecimento começou a realizar revistas antes de permitir a entrada de entregadores. A administração também teria proibido a entrada de entregadores com capacete. 

Durante o protesto os entregadores cobraram por mais respostas da administração e defenderam que as restrições fossem derrubadas. No local, cerca de 40 entregadores se reuniram para tentar conversar com os diretores do shopping e comunicar sobre o problema.

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Na semana passada um protesto semelhante foi registrado em outro shopping da capital mato-grossense, na região do bairro Santa Rosa.

Nota à redação

O Pantanal Shopping informa que, devido ao grande número de entregas, implementou um novo procedimento com o objetivo de melhorar o fluxo de entregadores e garantir o bem-estar de todos aqueles que frequentam o empreendimento. O shopping ressalta ainda que, baseado no compromisso de sempre garantir a melhor solução para clientes, lojistas e parceiros, reavaliou o processo e optou por suspendê-lo imediatamente. O Pantanal reafirma que não tolera e repudia veementemente qualquer ato de constrangimento ou discriminação.

FONTE/ REPOST: LÁZARO THOR BORGES – OLHAR DIRETO 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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