MATO GROSSO
Episódio de podcast esclarece mitos e verdades sobre doação de sangue
MATO GROSSO
Em um bate-papo repleto de informações sobre a importância da doação de sangue, Zanela também esclareceu o que é verdade, o que é mito e quais os direitos do doador regular de sangue.
Conforme a diretora-geral, O- é o doador universal e é muito importante tê-lo em boa quantidade no estoque, pois em situações em que não há tempo para descobrir o tipo sanguíneo da pessoa que está precisando, ele que é usado. Mas, relatou Zanela, se for conhecido o tipo sanguíneo do paciente, ele receberá exatamente o que precisa.
“Todos os tipos de sangue são fundamentais para nós. Então às vezes a pessoa pensa: meu sangue é O+ e tem muita gente com esse tipo. Mas é essencial lembrar que justamente por muita gente ter O+ esse tipo sanguíneo precisa estar em boa quantidade no estoque. Vamos supor que um paciente seja A -, então é importante que eu tenha, ou que seja B+, precisamos também ter no banco”, ressaltou Gian Carla.
A quantidade de doações ideal para se manter o MT Hemocentro é de 130 por dia. Porém, atualmente esse total varia entre 55 e 90. No bate-papo, a diretora-geral da unidade lembrou que o homem pode fazer doações de dois em dois meses, e as mulheres, de três em três.
“Doar sangue de fato é um gesto de amor e salva vidas. Falamos que uma bolsa de sangue salva até quatro vidas, pois dela conseguimos tirar quatro componentes diferentes, que podem ser destinados para paciente distintos”, relatou Gian Carla.
Apesar de ser mais conhecido por ser um banco de sangue, o MT Hemocentro também oferece outros serviços, também fundamentais para a população, como o cadastro de medula óssea e o ambulatório especializado em doenças hematológicas não oncológicas, como hemofilia e doença falciforme.
Para saber mais sobre como funciona o cadastro de doadores de medula, os serviços ambulatoriais e onde o MT Hemocentro atua no Estado, confira o episódio do Conecta Jovem dessa semana no YouTube e Spotify.
Serviço
Além da unidade do MT Hemocentro em Cuiabá, as doações podem ser feitas nas Unidades de Coleta e Transfusão, localizadas nos seguintes municípios: Juína, Juara, Colíder, Alta Floresta, Cáceres, Primavera do Leste, Barra do Garças, Sinop, Porto Alegre do Norte, Água Boa, Rondonópolis, Tangará da Serra, Barra do Bugres e Sorriso.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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