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Episódio de podcast esclarece mitos e verdades sobre doação de sangue

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Todos os tipos de sangue são fundamentais para o MT Hemocentro, único banco de saúde público do Estado, e é preciso que as doações sejam regulares para que o estoque não caia em níveis críticos. Quem explica é a diretora-geral da unidade, Gian Carla Zanela, no 24º episódio do podcast Conecta Jovem.

Em um bate-papo repleto de informações sobre a importância da doação de sangue, Zanela também esclareceu o que é verdade, o que é mito e quais os direitos do doador regular de sangue.

Conforme a diretora-geral, O- é o doador universal e é muito importante tê-lo em boa quantidade no estoque, pois em situações em que não há tempo para descobrir o tipo sanguíneo da pessoa que está precisando, ele que é usado. Mas, relatou Zanela, se for conhecido o tipo sanguíneo do paciente, ele receberá exatamente o que precisa.

“Todos os tipos de sangue são fundamentais para nós. Então às vezes a pessoa pensa: meu sangue é O+ e tem muita gente com esse tipo. Mas é essencial lembrar que justamente por muita gente ter O+ esse tipo sanguíneo precisa estar em boa quantidade no estoque. Vamos supor que um paciente seja A -, então é importante que eu tenha, ou que seja B+, precisamos também ter no banco”, ressaltou Gian Carla.

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A quantidade de doações ideal para se manter o MT Hemocentro é de 130 por dia. Porém, atualmente esse total varia entre 55 e 90. No bate-papo, a diretora-geral da unidade lembrou que o homem pode fazer doações de dois em dois meses, e as mulheres, de três em três.

“Doar sangue de fato é um gesto de amor e salva vidas. Falamos que uma bolsa de sangue salva até quatro vidas, pois dela conseguimos tirar quatro componentes diferentes, que podem ser destinados para paciente distintos”, relatou Gian Carla.

Apesar de ser mais conhecido por ser um banco de sangue, o MT Hemocentro também oferece outros serviços, também fundamentais para a população, como o cadastro de medula óssea e o ambulatório especializado em doenças hematológicas não oncológicas, como hemofilia e doença falciforme.

Para saber mais sobre como funciona o cadastro de doadores de medula, os serviços ambulatoriais e onde o MT Hemocentro atua no Estado, confira o episódio do Conecta Jovem dessa semana no YouTube e Spotify.

Serviço

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Além da unidade do MT Hemocentro em Cuiabá, as doações podem ser feitas nas Unidades de Coleta e Transfusão, localizadas nos seguintes municípios: Juína, Juara, Colíder, Alta Floresta, Cáceres, Primavera do Leste, Barra do Garças, Sinop, Porto Alegre do Norte, Água Boa, Rondonópolis, Tangará da Serra, Barra do Bugres e Sorriso.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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