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Escola de Formação em Esporte e Lazer terá atividades presenciais e à distância em 2023

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A Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) firmou parceria com a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) para a implantação da Escola de Formação em Esporte e Lazer, programa de qualificação gratuito realizado pelo Governo de Mato Grosso. Com atividades direcionadas a profissionais da área e gestores de municípios mato-grossenses, o programa de formação foi apresentado em reunião, na quarta-feira (08.02), a instituições e órgãos dos setores esportivo e educacional do Estado.

Prevista para iniciar em maio deste ano, o programa inclui seminários, cursos presenciais e à distância, disseminação de boas práticas e criação de uma rede de suporte em todo o estado. Dentre os objetivos estão ainda a realização de diagnóstico do esporte e lazer nos municípios e a democratização do acesso ao conhecimento produzido na área.

Para o titular da Secel, Jefferson Carvalho Neves, a formação é o elemento que faltava para potencializar o desenvolvimento de práticas esportivas em Mato Grosso.  

“Esse é um passo muito importante para valorizar os profissionais e fortalecer o esporte no Estado, afinal o setor esportivo não depende só de financiamento, logística e infraestrutura. O setor precisa também de profissionais qualificados trabalhando com a comunidade e atletas, para que possamos descobrir talentos, obter resultados e garantir o acesso ao esporte à toda população mato-grossense”, destaca.

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A etapa preliminar contou com cursos no formato online desde 2020 durante o período da pandemia. Com a parceria atual com a Unemat, firmada por meio de termo de fomento com a Fundação de Apoio ao Ensino Superior Estadual (Faespe/Unemat), o programa de formação avança para atender demandas por regiões do estado de forma online e presencial.

De acordo com o professor Riller Reverdito, que representa a Unemat na coordenação da Escola de Esporte e Lazer, a ideia é construir a cultura de formação mobilizando e apoiando gestores e profissionais nas dez regiões esportivas para atingir os 141 municípios mato-grossenses.

“O aspecto inovador é justamente a participação dos atores que serão responsáveis por promover o conteúdo à sua região. Até porque cada localidade tem demandas, vocações e atores diferentes. Por este motivo precisamos oferecer conteúdos que possam potencializar o desenvolvimento do esporte naquela região”, explica Reverdito, que também coordena o Centro Interdisciplinar de Pesquisas em Esporte e Exercício Físico (CIPEEF/Unemat).

A implantação da Escola integra as metas e estratégias da Lei 11.551/2021, que dispõe sobre o Plano Estadual de Esporte e Lazer.  Para garantir a atuação em todos os espaços e âmbitos do setor esportivo, as ações são articuladas em conjunto com universidades, federações, comitês olímpicos e paralímpicos, conselhos representativos e outras Pastas Estaduais envolvidas em educação e tecnologia.

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“Vamos caminhar juntos com instituições e todos os órgãos especializados na área. Juntos, podemos avançar enquanto política pública contínua de Estado e dar condições aos profissionais e aos gestores dos municípios para se aperfeiçoarem cada vez mais”, pondera o representante da Secel na coordenação da Escola, professor Éderson Andrade.

O projeto da Escola de Formação em Esporte e Lazer foi apresentado a representantes Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), Conselho Estadual do Desporto (Consed), Conselho Regional de Educação Física (CREF17/MT) e Secretaria de Estado de Educação (Seduc). 

Participaram também da reunião o deputado estadual Beto Dois a Um, o pró-reitor de Planejamento e Tecnologia da Informação da Unemat, Darlan Guimarães, e o diretor geral da Fundação de Apoio ao Ensino Superior Estadual (Faespe/Unemat), Gustavo Bisonoto.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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