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Escola de Governo oferece para servidores estaduais capacitação em atendimento ao público

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A Escola de Governo, órgão ligado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag-MT), está com inscrições abertas para a capacitação ‘Atendimento ao público’ para servidores estaduais. O curso será presencial, no dia 17 de agosto, na sala de aula da Controladoria Geral do Estado (CGE), entre 8h e 17h, com intervalo das 12h às 13h.

As inscrições ficarão abertas até o dia 11 de agosto. Ao todo, são ofertadas 40 vagas.

O objetivo da formação é fornecer aos servidores, que realizam atendimento ao público, as ferramentas e conhecimentos necessários para proporcionar um atendimento de qualidade, visando a satisfação dos cidadãos.

A ação vai trabalhar as habilidades de comunicação assertiva, trabalho em equipe e feedbacks. Serão abordados conteúdos, como a ética e comportamento no atendimento, escuta ativa, resolução de conflitos, habilidades de comunicação, atendimento presencial e virtual, entre outros assuntos.

O encontro será coordenado pela servidora da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso e especialista em Liderança e Programação Neurolinguística, Tatiane Barbieri. A capacitação conta com carga-horária de 8 horas e os participantes irão receber certificado.

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As inscrições podem ser feitas por aqui.

Fonte: Governo MT – MT

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Decisão do STJ obriga juízes do TJMT analisar essencialidade de grãos em RJ de produtores rurais

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O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deu provimento ao recurso especial interposto por produtores rurais, e reformou acórdão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), obrigando os juízes a realizar novo julgamento sobre extraconcursalidade dos créditos e da essencialidade dos grãos no processo de recuperacional.

Os produtores entraram com recurso após o Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis deferir a recuperação judicial dos recorrentes, mas considerar que o crédito executado era de natureza extraconcursal, pois decorria de contrato de Barter com emissão de Cédula de Produto Rural (CPR), não se submetendo aos efeitos da recuperação. Porém, no julgamento, o Tribunal afastou a essencialidade dos grãos sem justificar as razões de tal medida.

Em sua decisão, o ministro destacou que o acórdão do TJMT se limitou a afirmar a extraconcursalidade do crédito com base na natureza da CPR, proveniente de contrato de Barter, porém, sem discorrer sobre a exceção prevista no artigo 11 da Lei 8.929/1994.

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“Assim, não há elementos no acórdão que possam subsidiar, de forma concreta, a extraconcursalidade atribuída à CPR, muito menos a não essencialidade dos grãos para garantir o cumprimento do plano de recuperação”, diz trecho da decisão.

Operação Barter é uma operação financeira entre produtor rural e empresas de produtos utilizados no agronegócio, uma modalidade de crédito em que o pagamento ocorre de uma forma diferente do crédito convencional. Por meio de um acordo realizado antes da colheita, o produtor adquire insumos agrícolas e realiza o pagamento com os produtos que ele cultiva em sua lavoura. Isso quer dizer que não é preciso fazer o pagamento antecipado em dinheiro.

De acordo com o advogado do Grupo ERS e especialista em recuperação judicial, Allison Giuliano Franco e Sousa, a decisão traz mais segurança jurídica aos produtores rurais.

“Em um período em que os pedidos de recuperação judicial no campo crescem a cada novo levantamento divulgado, temos uma sinalização de um ministro do STJ que diz que o argumento dos produtores rurais para ficarem com os grãos, pois são bens essenciais para a manutenção da atividade é o suficiente. Com a decisão, o STJ obriga os juízes a se manifestarem sobre a essencialidade dos contratos de Barter, não podendo serem retirados imediatamente da recuperação judicial, isso traz mais segurança jurídica aos produtores”, explicou.

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