MATO GROSSO
Escola Estadual Barão de Melgaço adota o Xadrez como ferramenta de aprendizagem
MATO GROSSO
Em uma época em que os jogos eletrônicos ganham espaço no processo de aprendizagem, um jogo muito tradicional, que remonta ao século VI, também aparece como uma excelente ferramenta para o aluno do século XXI: o xadrez. Com a certeza dessa importância na educação, a Escola Estadual Barão de Melgaço, em Figueiropolis D´Oeste, aderiu ao projeto ‘Xadrez em Mato Grosso: Encaixando as Peças no Estado’, promovido pela Federação Mato-Grossense de Xadrez (FMTX). O projeto apoia escolas da rede pública com material esportivo para a prática dessa modalidade e capacita os professores e colaboradores com cursos relacionados ao esporte.
A princípio, a escola tem promovido a articulação com profissionais, alunos e a comunidade para divulgar e desenvolver com efetividade o Xadrez na unidade escolar. O segundo passo será receber materias como tabuleiros e peças doados pela FMTX, além de qualificação. Feito isso, o xadrez vai ganhar espaço em todas as turmas, como forma de oportunizar e, principalmente, dar luz e revelar talentos que se encontrame no anonimato, e que, talvez, possam galgar o sucesso e representar Mato Grosso em torneios nacionais e internacional.
No entanto, o maior ganho com essa parceria será no processo ensino-aprendizagem. A Diretora Regional de Educação do polo Pontes e Lacerda, Andrea Bretas, observa que a prática do xadrez desenvolve diversas habilidades, tendo como destaque o exercício da memória, maior atividade de concentração, planejamento e tomadas de decisões.
“Temos o xadrez como excelente suporte pedagógico, visto que se relaciona com diversas disciplinas, a exemplo da Matemática, História, Geografia, Artes e Ética, principalmente”, afirma.
Ela acrescenta que, por se tratar de um exercício cerebral e cognitivo bastante eficiente, que estimula o funcionamento do trabalho neuronal como a inteligência, atenção, espaço-visual e o raciocínio, a prática do Xadrez gera diversos benefícios ao estudante.
Na Matemática, por exemplo, explora-se, inicialmente, o tabuleiro e a movimentação das peças associadas com a Geometria e suas dimensões. Nas Artes, exploram-se as formas das peças através do uso da argila, pintura, técnicas com materiais recicláveis. Na História, pode ser trabalhada a questão da origem do xadrez, a cultura dos seus povos e a relação entre aspectos sociais e políticos. Na Geografia, pode ser abordada a localização onde o jogo de xadrez era praticado. E, finalizando, quando se faz referência à Ética, seria quanto à importância das regras e o respeito que deve existir para com o parceiro de jogo.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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