MATO GROSSO
Escolas estaduais receberam R$ 34 milhões para atendimento especializado a estudantes com deficiência
MATO GROSSO
A Seduc adotou políticas públicas para a efetivação de práticas educacionais visando a redução dos níveis de desigualdade, assegurando que nenhum aluno fosse excluído do espaço educacional, sob alegação de algum tipo de deficiência ou limitação.
Atualmente, a Rede Estadual de Ensino conta com 9.128 estudantes Público Alvo da Educação Especial (PAEDE) matriculados, sendo 551 deles em escolas especializadas e 4.840 atendidos em Salas de Recursos Multifuncionais.
O Centro de Atendimento Multidisciplinar para Pessoas Inclusivas (CAMPI), localizado em Várzea Grande, assegurou investimento de R$ 9,9 milhões, com a oferta mensal de 9.252 atendimentos e previsão de fechar o ano com 111.024 atendimentos realizados.
São ofertadas 13 especialidades médicas e terapêuticas destinadas, exclusivamente, para estudantes matriculados na rede estadual e que são PAEDE. No CAMPI, o Estado promoveu a descentralização do atendimento multidisciplinar pedagógico e de fonoaudiologia, com a presença de psicólogo, psiquiatra, terapia ocupacional, entre outros serviços e profissionais.
Cleide Santana, mãe de um estudante do 7º ano da Escola Estadual Ubaldo Monteiro, em Várzea Grand, relatou que há quatro anos tentava que meu filho fosse atendido em outras instituições. “Felizmente, quando cheguei aqui nos atenderam de imediato e o Cauã está sendo muito bem acompanhado. Agradeço ao Governo de Mato Grosso por cuidar tão bem do meu filho”, afirmou.
Eliane Marques de Sena Ferreira, mãe da estudante Mariele, de 7 anos, do 1º ano do Ensino Fundamental na Escola Estadual de Ensino Especial Luz do Saber, também em Várzea Grande, disse estar satisfeita com o atendimento oferecido pelo CAMPI. “Estou observando a evolução da Mariele a cada intervenção feita pelos profissionais. Isso está sendo fundamental para o aprendizado e a qualidade de vida da minha filha”, pontuou.
“O atendimento no CAMPI me deixa muito confiante. Vejo a evolução dos meus filhos, tanto no aprendizado quanto no dia a dia. O ambiente é acolhedor e transmite muita paz a todos nós”, atestou Cristiane dos Santos Cavalcante, mãe dos estudantes José e Samuel, de 10 e 7 anos, respectivamente, matriculados na Escola Estadual Guimarães Rosa, em Alta Floresta.
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, afirmou que a educação inclusiva é um compromisso incondicional do Governo do Estado. Só em equoterapia, método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo, numa abordagem multidisciplinar e interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação, houve investimento superior a R$ 9,7 milhões.
“O investimento na modalidade de equoterapia é inédito e a previsão é atender 2.313 estudantes em 12 meses. E não paramos por aí. Mais de R$ 10,8 milhões também foram investidos nos convênios com 70 instituições filantrópicas que, juntas, atendem a 6.032 estudantes”, destacou.
Alan destacou, ainda, a doação de 170 dispositivos Orcam My Yes a estudantes e professores cegos. Com investimento de mais de R$ 2,5 milhões, o dispositivo óptico destinado ao público-alvo da educação especial oportunizou mais acessibilidade e autonomia dos estudantes ao ensino e às suas atividades diárias.
“Os estudantes cegos passaram a ler instantaneamente textos em português, inglês e espanhol, além de reconhecer os rostos de familiares e amigos, identificar produtos, cédulas, cores, placas de transito e muito mais. Tudo comunicado em tempo real”, disse.
O secretário também exaltou as ações de 2023 destinadas à educação especial, como professor de apoio pedagógico especializado, avaliação pedagógica do estudante público-alvo da educação especial, classe hospitalar, atendimento pedagógico domiciliar, o projeto autismo na escola, a matrícula prioritária, transporte escolar especializado e o serviço de Atendimento Educacional Especializado (AEE), por meio das salas de recursos multifuncionais com professores habilitados em 358 unidades das 664 escolas da Rede Estadual de Ensino.¿
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Inteligência Artificial avança entre os pequenos negócios em MT, mas ainda enfrenta barreiras

Uma revolução silenciosa está em curso no campo empresarial de Mato Grosso. Isso porque a Inteligência Artificial (IA) – antes restrita às grandes corporações – começa a ganhar espaço entre empreendimentos de pequeno porte do estado. Segundo levantamento do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Mato Grosso (Sebrae/MT), 17% dos negócios já utilizam algum tipo de tecnologia baseada em IA. Embora ainda minoritário, esse índice aponta para uma transformação que promete redefinir a forma como esses negócios operam e se relacionam com os clientes.
As funções mais requisitadas estão relacionadas a áreas com retorno rápido e visível. O atendimento ao cliente é a principal delas, com 85% das empresas usuárias de IA adotando a tecnologia para automatizar interações, seguidas por gestão financeira (56%) e marketing com análise de dados (54%). Outras aplicações como controle de qualidade (25%), automação de processos (19%) e desenvolvimento de produtos (15%) também começam a ganhar espaço, mas ainda representam uma parcela menor da adoção.
Na visão do gerente de Inovação do Sebrae Mato Grosso, Lucas Moreira, as soluções práticas e acessíveis proporcionadas pela tecnologia na rotina das empresas otimiza processos e permite que os empreendedores dediquem mais tempo às áreas estratégicas do negócio. “A Inteligência Artificial tem enorme potencial para transformar a realidade dos pequenos negócios no nosso estado. Ainda que a adoção dessas ferramentas esteja começando, os resultados já são visíveis para quem está se abrindo para essa mudança”, afirma.
Entre os setores com maior uso da IA estão a indústria, a tecnologia da informação (TI) e o varejo, que combinam maior exigência de controle operacional com abertura à inovação. No entanto, até mesmo em áreas mais tradicionais como comércio e agropecuária, a tecnologia tem sido usada para melhorar o relacionamento com o cliente. Isso porque negócios presenciais priorizam atendimento automatizado, enquanto empresas online se concentram em marketing, segurança e controle de qualidade.
Barreiras
O avanço da IA, entretanto, esbarra em barreiras significativas. A principal é a falta de conhecimento técnico, relatada por 67% dos empresários. Também são recorrentes a resistência à mudança (55%), a ausência de dados para treinar os sistemas (52%) e os altos custos (42%). Essas dificuldades são mais agudas em setores como logística, recursos humanos e qualidade — áreas com alto potencial de ganho, mas ainda pouco exploradas.
“A IA, quando aplicada de forma simples e objetiva, em áreas como marketing, finanças ou relacionamento com o cliente, entrega retorno rápido e direto. Mas é preciso trabalhar na capacitação e no apoio a esses empreendedores para que a tecnologia chegue a mais empresas, e o Sebrae está aqui para ajudar o empresário nesta jornada de inclusão da IA em seu negócio”, ressalta o gerente.
Qualificação
Preparar-se para usar o mundo novo de possibilidades exige mais do que investir em tecnologia. Envolve capacitação, mudança cultural e planejamento. Apesar de metade dos empresários se declararem moderadamente otimistas com a IA, apenas 6% afirmam ter uma estratégia definida para adotá-la e 26% pretendem investir em treinamentos.
Moreira, destaca que o Sebrae/MT oferece diversos serviços para capacitar o empresário dentro do multiverso da IA. “Estamos fortalecendo a cultura de experimentação e estimulando o uso da IA com ferramentas acessíveis, capacitações práticas e, principalmente, mostrando que qualquer empresa pode e deve dar o primeiro passo. Queremos que o pequeno negócio mato-grossense não apenas acompanhe essa transformação, mas seja protagonista dela. A inteligência artificial não veio para substituir ninguém, mas para dar mais tempo e clareza na tomada de decisões. O futuro já começou e o Sebrae está aqui para caminhar junto com os empreendedores”.
Dados da pesquisa
O estudo foi conduzido por meio de entrevistas telefônicas, entre os dias 2 e 22 de abril de 2025, em todo o estado. Foram entrevistados 1.082 donos de pequenos negócios em Mato Grosso. Para a sondagem utilizou-se a metodologia quantitativa, com margem de erro de 5% para 95% de confiança.
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