Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Escritor publica livro para desmascarar narrativa e restaurar reputação de Filinto Müller

Publicados

MATO GROSSO

O renomado escritor e historiador João Carlos Vicente Ferreira lançará na próxima terça-feira (11/07) o livro intitulado “Filinto Müller – A Verdade por Trás da Mentira”, que apresenta uma nova perspectiva sobre a vida e o legado de Filinto Müller. Filinto, um destacado cuiabano, foi senador por quatro mandatos e presidente do Congresso Nacional, deixando uma marca significativa na história de Mato Grosso.

Apesar de sua importância histórica, Filinto Müller tem sido alvo de controvérsias, especialmente devido à sua atuação durante o governo de Getúlio Vargas. Como chefe da polícia política de Vargas, Filinto teve sua reputação associada a episódios de tortura e diversas outras acusações, que, de acordo com as pesquisas de João Carlos, foram construídas por meio de notícias falsas e difamações.

Determinado a desvendar a verdade histórica e reabilitar a imagem de Filinto, João Carlos conduziu extensas pesquisas e entrevistas com pessoas próximas, como Maria Luíza, filha de Filinto, Fred Müller, seu sobrinho, e Júlio José de Campos, amigo e afilhado de Filinto. O resultado desse trabalho é uma obra corajosa que busca “limpar o nome dessa figura ilustre de Cuiabá”.

COMENTE ABAIXO:
Leia Também:  Programa da Sema será destaque em evento da Agência Nacional de Água e Saneamento Básico como prática exitosa
Propaganda

MATO GROSSO

Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Publicados

em

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

Leia Também:  VÍDEO: Mãe e filha estão a um passo de conquistar a casa própria, em Várzea Grande e elas comemoram. Elas concorreram com 50 mil pessoas e apenas mil entraram na lista de contemplados

A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

Leia Também:  Mais de 1.500 pessoas competiram na Corrida do Legislativo (veja os ganhadores)

Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA