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“Essa escola é um verdadeiro sonho”, diz mãe de menina beneficiada com o projeto piloto SER Família Criança

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A funcionária pública Rosalina Nunes, que trabalha como gari no município de Poconé, participou da inauguração do projeto piloto SER Família Criança nessa quinta-feira (09.03). Ela agradeceu a primeira-dama de MT Virginia Mendes por levar o projeto junto com a primeira-dama Joelma Gomes, e o governador Mauro Mendes. 

“Essa escola é uma benção, quero agradecer de coração à primeira-dama Virginia Mendes e ao governador Mauro Mendes por trazerem o projeto para a nossa cidade. Trabalho como gari e eu não teria condições de pagar uma escola particular, e esse prédio ficou melhor que muita escola particular. Eu tenho quatro filhos, três não têm mais idade para frequentar o projeto, mas a minha filha caçula está tendo a oportunidade de participar desse espaço especialmente pensado para ela. Minha filha vai ter acesso a muitas coisas boas e o mais importante é que vai aprender a conviver em sociedade. Essa escola é um verdadeiro sonho. A dona Virginia pensou em nós, estou muito feliz”, disse Rosalina.

Para a dona de casa Taísa Advincula, que tem três filhos e dois deles vão frequentar a escola contraturno a sensação é de tranqüilidade. “A partir da hora que a gente sai para trabalhar e deixa os filhos em casa em um lugar onde tudo funciona e com qualidade, com pessoas que cuidam e ótimos profissionais. E saber que eles estarão aprendendo só coisas boas, nos dá tranquilidade”, afirmou.

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Taísa contou que acompanha o trabalho voluntário da primeira-dama Virginia Mendes. “As ações que a dona Virginia idealiza são bençãos na vida das pessoas que mais precisam, eu acompanho tudo. Que Deus faça com que ela tenha muita luz na vida, que Deus abençoe ela imensamente, a gente só tem que orar pra protegê-la para que ela possa ajudar mais e mais pessoas”.

A secretária interina da Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Setasc), Grasielle Bugalho, ressaltou os pontos que a primeira-dama de MT sempre cobra. “Ela sempre diz que o governador tem exigido eficiência e ela faz questão de frisar, que tem que ser eficiência com qualidade, porque não basta apenas entregar, tem que ser perfeito, tem que ser conforme foi sonhado”.

O investimento da obra do programa SER Família Criança em Poconé é de R$ 2.027.604,06. Por ano o Governo vai investir o total de R$ 7.107.155,10, incluindo a execução do projeto, o aparelhamento da unidade, os uniformes dos alunos, o custo com as refeições em cada turno, além da capacitação dos profissionais da unidade. A primeira-dama Virginia Mendes reforçou o cuidado com as crianças.

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“Que as crianças sejam tratadas com muito amor, porque tudo que se faz com amor faz diferença. Eu tenho esse projeto como a menina dos meus olhos, esse foi o primeiro e nós vamos levar para muitos outros municípios”, declarou a primeira-dama. 

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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